Num espaço maior do que o do ano transato, a terceira edição da Feira de Ciências recebeu na Praça do Município em Bragança entre os dias 11 e 13 de abril cerca de 2500 alunos oriundos de todo o concelho.
Entre os dias 11 e 13 de abril, foram mais de 2500 os alunos de todo o concelho de Bragança que visitaram a III Feira das Ciências, instalada numa tenda na Praça do Município.
Organizada pelo Centro Ciência Viva de Bragança (CCVB), em parceria com a autarquia brigantina, Instituto Politécnico de Bragança, dos Agrupamentos de Escolas do distrito de Bragança, dos colégios de Bragança, do IEFP, da Escola Profissional Prática Universal e de diversas Associações, a terceira edição da Feira de Ciências cresceu, não só no número de visitantes como, também, no número de entidades, associações e instituições envolvidas, para além do número de atividades que os alunos puderam experienciar durante os três dias do evento.
Esta iniciativa “surge de uma necessidade que nós identificámos, juntamente com as escolas, de constituir um evento que fosse agregador dos diferentes atores que promovem ciência e tecnologia na região”, começou por referir a diretora executiva do CCVB, principal entidade responsável pela organização deste evento. “Naturalmente, assumimos esse lugar de promotor e decidimos, nestes últimos três anos, fazer uma grande feira de ciências, onde houvesse um espaço de mostra de trabalhos produzidos nas escolas, por um lado, que são os professores e alunos que desenvolvem, mas, por outro lado, chamar os investigadores para junto da sociedade civil para poderem mostrar a investigação que se faz dentro de portas do IPB e trazer essa investigação para fora do Instituto”, continuou Ivone Fachada, para quem esta iniciativa tem vindo a crescer desde a primeira edição.
Assim, com a realização da III Feira de Ciências pretende-se estimular o interesse pelas ciências na comunidade escolar; apresentar atividades científicas produzidas pelos alunos e investigadores; despertar a curiosidade, incentivando os alunos à utilização da metodologia científica; estimular os estudantes e a comunidade civil a formular questões científicas baseadas na realidade quotidiana vivenciada; melhorar as aprendizagens e oferecer à comunidade civil a oportunidade de conhecer o trabalho experimental realizado pelos intervenientes.
“Temos experiências que foram inspiradas na IBM, focadas na física, na evolução do ser humano, na evolução das espécies, a Escola Agrária traz-nos o fantástico mundo das enzimas, falaremos de fungos, a Escola Superior de Tecnologia com a robótica, a saúde também estará em destaque com práticas diárias mais saudáveis”, exemplificou Ivone Fachada, no início da III Feira de Ciências.
Presente na inauguração esteve o presidente da Câmara Municipal de Bragança, que sublinhou a importância deste tipo de iniciativas que elevam a ciência e a tecnologia. “Como a ciência está presente na nossa vida diária, no quotidiano, é importante também que nós consigamos mostrar às crianças, aos nossos alunos, aquilo que representa a própria ciência, motivando-os para que desde tenra idade possam estar ligados a esta disciplina do saber que desempenha cada vez mais um papel fulcral nas nossas vidas”, frisou Hernâni Dias, reconhecendo o crescimento deste evento a cada ano que passa, “comprovando o interesse que a comunidade, escolar e não só, tem nas ciências”.
De acordo com o edil brigantino, o CCVB “tem feito um excelente trabalho a esse nível, em colaboração com a Câmara Municipal de Bragança e com o Instituto Politécnico, pese embora este ano haja muitos mais parceiros envolvidos neste projeto”. Hernâni Dias referiu, ainda, o aumento do espaço disponível para o próprio certame, “o que é revelador que a feira está a crescer”.