A Feira do Prémio é um dos acontecimentos dos Santos que movimenta mais gente, que gosta de apreciar o esmero dos criadores, que, nesse dia, enfeitam os seus animais a rigor. Este ano não foi excepção.

Promovido a nível nacional, pela segunda vez, o concurso deste ano contou com a participação de 91 animais, de três raças autóctones da região de Trás-os-Montes: barrosã, mirandesa e maronesa. O concurso de raça frísia, vulgo turina, não se realizou por falta de animais candidatos.

No que à raça barrosã diz respeito, e apesar do berço da mesma se situar em terras de Montalegre, foram concelhos do Minho, onde se localiza cerca de 90 por cento da produção deste gado, que apareceram em peso. O de Fafe foi o que saiu vencedor, arrecadando 13 prémios, nas várias categorias: touros a partir de três anos, novilhos dos dois aos três anos, novilhos até aos dois anos, vacas a partir dos três anos, novilhas dos dois aos três anos, novilhas até aos dois anos, junta de vacas e de bois. O de Guimarães conseguiu arrecadar sete taças, seguido do de Cabeceiras de Basto com três. Em relação à raça maronesa, também conhecida por penata, distinguiu-se o concelho de Vila Pouca de Aguiar, com 9 prémios. Seguiram-se-lhe Vila Real (5), Ribeira de Pena (4), Paços de Ferreira, Chaves e Murça (todos com um prémio arrecadado).

Relativamente à raça mirandesa, no conjunto foi o concelho de Chaves que, nas diversas categorias, conquistou mais prémios, quatro. Os concelhos de Vinhais e Bragança empataram com três e o de Montalegre conseguiu dois.

Resta dizer que o júri era composto por elementos das associações responsáveis pelos livros genealógicos das raças a concurso e que os prémios (do primeiro ao terceiro) se situaram entre os 50 e os 140 euros, sempre acompanhados de uma taça.



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Número de captações será reduzido de 1300 para 29,

«conduta indiciariamente infractória»