No entanto, ao que o DTOM conseguiu apurar, a renúncia de Fernando Miranda estará directamente ligada a determinadas atitudes do actual responsável pelo Partido Popular em Chaves, Mário Freitas, com as quais o ex-candidato não concordava minimamente. A reacção, "inesperada" e "contra os princípios defendidos pela Democracia Cristã", de Mário Freitas, face aos atentados terroristas de 11 de Setembro aos Estados Unidos da América, terá sido, contudo, a gota de água que fez cair a candidatura do médico. Em certos círculos ligados ao PP comenta-se que Mário Freitas não terá ficado chocado com o atentado, "mas antes pelo contrário".
O DTOM soube ainda que terá desagradado a Fernando Miranda a "censura" que lhe terá sido imposta por alguns elementos locais do partido, no sentido dos seus discursos, em "defesa da economia liberal", adquirirem um registo "socialmente mais humanizante". Aliás, terá sido igualmente por Fernando Miranda se ter apercebido que o discurso de Mário Freitas e outros militantes do partido, estar demasiado inclinado para o "socialismo" e assumir características "marcadamente de esquerda" que terá originado a ruptura entre o candidato e a actual direcção local do PP.
Por enquanto, o nome que irá substituir o candidato demissionário ainda não é conhecido.