O festival Algures a Nordeste realiza-se de 10 a 30 de setembro, em Vila Real, é constituído por cinco espetáculos, inclui a estreia da peça “Em dois”, do coreógrafo espanhol Roberto Olivan, e celebra a dança contemporânea.
O Teatro de Vila Real divulgou em comunicado, que o festival de dança contemporânea Algures a Nordeste regressa “em pleno” no mês de setembro com cinco espetáculos, um ensaio aberto ao ar livre, três ‘workshops’, um encontro com o coreógrafo Roberto Olivan e a exibição em vídeo de excertos de algumas das suas obras, bem como a apresentação de um laboratório de experimentação coreográfica.
A quinta edição da iniciativa arranca a 10 de setembro com a estreia da versão de palco de “Em Dois”, peça de Roberto Olivan, que iniciou a sua carreira como bailarino profissional na companhia de dança Rosas, dirigida por Anne Teresa De Keersmaeker, e que atuou sob a direção de diretores como Robert Wilson, Tom Jansen e Josse de Pauw.
Antes da estreia, segundo anunciou o Teatro de Vila Real, haverá um ensaio aberto ao público na praça cénica, ao ar livre.
Do mesmo coreógrafo e também produzido pela Companhia Instável, vai ser apresentado o espetáculo “Timber” (dia 21), que junta aos bailarinos em palco o Drumming Grupo de Percussão.
Proveniente de Espanha regressa a companhia La Macana, nesta edição com o espetáculo “Pink Unicorns” (dia 16), uma peça coreográfica protagonizada por um pai, bailarino internacional, e o seu filho adolescente, “numa evocação das relações transgeracionais”.
A organização do festival destacou ainda o espetáculo “O Aqui” (dia 24), da CiM, uma companhia que promove a inclusão através da dança, e referiu que, paralelamente, será realizado um ‘workshop’ de dança inclusiva, dirigido a todos os públicos e em particular a profissionais da reabilitação e da área social.
O festival encerra a 30 de setembro com “Autópsia”, da Companhia Olga Roriz.
No entanto, segundo o teatro municipal, durante o mês de setembro realizar-se-á ainda o “Vila Real Hip Hop Fest”, uma iniciava protagonizada por jovens músicos de Vila Real, e ainda um espetáculo de música e a poesia, com Filipe Raposo e Amélia Muge e que homenageia o editor Manuel Hermínio Monteiro, uma “personalidade marcante da cultura portuguesa” que celebraria este mês 70 anos.
Este espetáculo está inserido num programa conjunto organizado pelo Teatro de Vila Real e o Espaço Miguel Torga, em Sabrosa.
Por fim, será inaugurada a exposição “Ruído”, uma mostra coletiva que estará patente ao público entre sábado e 01 de outubro e que agrega diferentes artistas do distrito de Vila Real, e será também realizada a primeira das “Conversas de Bastidores”, um novo projeto que pretende “dar a conhecer protagonistas das artes” e que tem como convidado da sessão inaugural o ator e encenador João Pedro Vaz.