O festival cultural ARTiManha regressa com o mote “Traz arte aos montes” e decorre entre 30 e 31 de julho, em Vila Pouca de Aguiar”, depois de um ano de interregno devido à covid-19, foi hoje anunciado.
“Pretende ser um festival de coesão territorial e pretende que os valores, tradições e toda a identidade do território sejam valorizados e trabalhados através das artes”, disse à agência Lusa José Miguel Carvalho, da organização do festival.
O ARTiManha é promovido pela associação Animódia em parceria com a Câmara de Vila Pouca de Aguiar e, nesta segunda edição, adapta-se aos “novos desafios” criados pela pandemia, lançando-se no meio digital. A primeira edição realizou-se em 2019.
O evento contará com a presença de público, mediante as regras em vigor aquando da sua realização, e todo o festival será transmitido em direto em várias plataformas.
A aposta passa pela “dinamização da oferta cultural” deste concelho do distrito de Vila Real e, entre os dias 30 e 31 de julho, cruzar-se-ão no palco instalado no mercado municipal o “teatro, a música e as artes circenses”.
No primeiro dia do festival será apresentada a peça de teatro "O Pastor" e o espetáculo de fogo "Virtute Flammae", ambos a cargo da Animódia, e atua ainda o DJ Miguel Ângelo.
"O Pastor" é um espetáculo ao ar livre com teatro, artes circenses, dança e música ao vivo que aborda o “amor, a pastorícia, a tradição, a amizade e a emigração”, num retrato que “une o passado, o presente e o que ainda está para vir nas nossas vidas”.
No segundo e último dia atuam o “multi-instrumentista” Noiserv, a banda de indie rock e pós-punk X-Wife e Holy Nothing, grupo de música eletrónica.
Antes, no dia 17, numa pedreira do concelho de Vila Pouca de Aguiar, realizar-se-á um evento promocional (warm-up) com o DJ set "Cheganahora", que também será transmitido ‘online’.
“Tendo em consideração o contexto atual, a cultura posiciona-se como uma das principais atividades dinamizadoras da coesão territorial e do relançamento da economia, mas também como uma atividade estratégica na introdução do desenvolvimento regional, na manutenção e coesão social, e, ainda, na preservação da identidade cultural”, referiu a organização.
O festival conta com o apoio do Ministério da Cultura e do Fundo de Fomento Cultural, no âmbito do programa Garantir Cultura.