O festival Algures a Nordeste, que quer divulgar a dança contemporânea, propõe seis espetáculos, conversas com coreógrafos e bailarinos e um documentário entre os dias 08 e 30 de setembro, em Vila Real, anunciou a organização.

O verão celebra-se ao ar livre em Vila Real, com espetáculos variados que se estendem do centro histórico até à zona exterior do Teatro de Vila Real, onde ainda arranca a 6.ª edição do festival Algures a Nordeste, que, durante setembro, apresenta seis espetáculos, conversas com coreógrafos e bailarinos, duas oficinas e um documentário.

De acordo com o Teatro de Vila Real, antes de a programação regressar ao interior da casa da cultura, a companhia basca Ertza (Espanha) apresenta duas peças curtas e ao ar livre na sexta-feira, dia 08 de setembro, uma delas criada num programa de troca e criação artística entre Moçambique e Espanha.

Seguem-se, já em auditório, as apresentações públicas das quatro criações coreográficas emergentes desenvolvidas ao longo de quase um ano no âmbito do Laboratório de Criação Coreográfica e em que são protagonistas Luís Reboredo, Maria João Pereira, Patrícia Teles e Tiago Silva.

O diretor do teatro, Rui Araújo, já disse que este laboratório “faz parte de uma estratégia para que a dança, em particular a dança contemporânea, possa ter aqui na região também raízes, até para um dia haver uma companhia nessa área”.

Segundo a organização, o programa do festival “é marcado pelo regresso da Companhia Nacional de Bailado, com duas peças impactantes”, designadamente “Simphony of Sorrows”, de Miguel Ramalho, e “Cantata”, de Mauro Bigonzetti.

A Instável – Centro Coreográfico apresenta “Lowlands”, de Helder Seabra, numa noite que terminará com uma sessão de DJ e festa no café-concerto.

Uma outra companhia espanhola, a Haatik Dantza, participa no festival com a peça “Ur Bizitan” (“Água Viva”), que conta com música ao vivo.

A coreógrafa Olga Roriz é convidada para mais uma edição da iniciativa “Conversa de Bastidores” com o público, moderada por Carla Carvalho.

A edição deste ano conta de novo com um espetáculo em que participam intérpretes portadores de deficiência e, segundo o teatro, “Beautiful People” é uma peça de Rui Horta “simultaneamente perturbadora e sensível”, criada para a companhia Dançando com a Diferença.

Antes do encerramento do festival com a Companhia Nacional de Bailado, há ainda lugar à exibição do documentário “Um Corpo Que Dança”, de Marco Martins, sobre o Ballet Gulbenkian e o desenvolvimento da dança em Portugal.



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