A edição 2021 do Festival Internacional de Imagem de Natureza (FIIN), a decorrer em Vila Real, bateu “o recorde” de curtas-metragens a concurso, com 2.000 candidaturas, das quais 90% são provenientes do estrangeiro, foi hoje anunciado.

O FIIN decorre até domingo, vai na quinta edição, é organizado pela Câmara de Vila Real e tem como objetivo sensibilizar para a preservação do património natural através do cinema, fotografia e desenho.

A responsável pelos serviços do ambiente do município, Mafalda Vaz de Carvalho, disse que este ano se “bateram recordes no número de curtas-metragens a concurso, com mais de 2.000 candidaturas, mais de 90% com proveniência internacional”.

Este concurso de curtas-metragens, acrescentou, “é o único no mundo, até à data, que é específico para a biodiversidade”.

Mafalda Vaz de Carvalho adiantou ainda que, nestes cinco anos, já foram avaliados mais de 14 mil trabalhos em todas as categorias a concurso e que o FIIN “tem um alcance mundial, recebendo participações de países como o Afeganistão, Índia, Brasil, Rússia”, entre outros.

“Desde a primeira hora quisemos trabalhar esta projeção internacional para as questões da biodiversidade, valorizando o nosso território e projetando-o para lá das nossas fronteiras”, afirmou o vereador do pelouro do Ambiente, Carlos Silva.

O autarca salientou que o FIIN assume “superior relevo numa altura em que as questões ambientais e as alterações climáticas são alvo de debate aceso por parte da comunidade internacional e que é necessário educar as novas gerações para que se normalizem comportamentos amigos da natureza e do ambiente”.

Por isso, frisou que é intenção do município continuar a apoiar o projeto, num esforço de sensibilização da comunidade, especialmente dos mais jovens, para as questões ambientais.

“Se cada um de nós conseguir ao seu nível dar um contributo para estas questões ambientais, estamos a dar um contribuído muito sério para resolvermos um problema global que hoje nos afeta e que tem a ver com os atentados contra o ambiente”, frisou.

No sábado vai ser inaugurada uma exposição, na Agência de Ecologia Urbana, com trabalhos de fotografia e vídeo desenvolvidos por jovens que abordam a importância do rio no troço urbano e todo o impacto da ação humana neste rio e o que ali acontece de positivo e negativo.

Esta mostra resulta do projeto “Corgo São. Bila Sã”, que consistiu na realização de um campo de férias no Centro de Ciência de Vila Real, durante duas semanas, com atividades de educação ambiental para jovens dos 10 aos 18 anos.

O FIIN quer também “cruzar gerações” e, para o efeito, criou uma sessão de curtas-metragens sobre biodiversidade dedicada às famílias – o FIIN’Famílias - que terá transmissão no domingo, no Teatro de Vila Real.

A Gala FIIN’ALL para a entrega dos prémios também regressa, em formato digital devido à pandemia de covid-19, mas também devido ao “grande alcance” conseguido na edição anterior com a transmissão ‘online’.

No âmbito do FIIN, vão estar expostas até 31 de dezembro, também no teatro, as obras do concurso juvenil de desenho e fotografia, do concurso de desenho científico e de natureza, de fotografia da biodiversidade, assim como os trabalhos realizados em aguarela pelos participantes no ‘workshop’ de pintura e a exposição da Associação Terra Maronesa: “Entre Serras - uma visão sobre o património natural”, do fotógrafo Luís Romba, num total de mais de 130 trabalhos expostos.

A partir de janeiro estas mostras entram em itinerância pelo país.



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