O Festival Internacional de Música Tradicional de Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, pretende ser uma escala obrigatória no roteiro da música tradicional, e conquistar novos públicos da Península Ibérica, disse hoje à Lusa fonte da organização.

"Esta 19.ª edição pretende cimentar a posição do festival como de visita obrigatória no roteiro dos fãs da música tradicional, mas também conquistar novos públicos vindo, principalmente da vizinha Espanha", avançaram hoje os promotores do evento.

O festival decorre entre os dias 23 a 25 de agosto, com um cartaz diversificado e juntando outras artes tradicionais, como as danças e as máscaras.

"Nas edições anteriores, uma média de 1500 pessoas assistiu aos concertos, muitas delas vindo de outras zonas do país e da vizinha Espanha", disse a organização do festival, que cabe ao município de Macedo de Cavaleiros.

O XIX Festival Internacional de Música Tradicional conta com o apoio dos Galandum Galundaina, uma formação musical de raiz folk, proveniente de Miranda do Douro, e do castelhano Paco Díez, na programação do evento.

Da Andaluzia chega o registo celta dos Stolen Notes, banda formada em Sevilha no ano de 2006, que vai já no seu terceiro álbum, e que vai abrir esta edição. A primeira noite encerra com Daniel Pereira Cristo, uma referência da música étnica portuguesa, como cantautor e multi-instrumentalista, segundo a organização.

O segundo dia, que conta com 'workshops' de construção de instrumentos musicais e música tradicional, terá no palco o folk ibérico dos Aljibe e a música de fusão dos portugueses Albaluna.

O terceiro dia deixa a Praça das Eiras para se dividir entre a Igreja de São Pedro, com a música tradicional do agrupamento feminino Moçoilas, e o registo musical africano de Syla Conakry, que irá atuar na Praia da Ribeira, na Albufeira do Azibo.

"Ao longo de todos os três dias, a animação de rua será constante e conta com a presença dos Albaluna e dos Gaiteiros do Nordeste, além de muita percussão, danças e máscaras africanas", acrescentou a organização.

O festival lembra que sons oriundos de instrumentos garantem ainda uma viagem pela cultura musical identitária do noroeste peninsular, que mantém viva uma etnicidade secular, da música celta ao folk, mas também o registo próprio da música africana.



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