O Festival de Teatro Vinte e Sete apresenta 14 peças durante um mês, em Bragança e Vila Real, e inclui a estreia de "Torga" que parte da obra do escritor para dar a conhecer o "reino maravilhoso".

O Vinte e Sete arranca no Dia Mundial do Teatro, que se assinala a 27 de março, prolonga-se até 27 de abril e é uma organização conjunta entre os teatros municipais de Bragança e Vila Real.

Segundo informou a organização, neste ciclo de um mês dedicado à produção teatral portuguesa vão ser apresentadas 14 peças de outras tantas companhias, num total de 19 sessões.

O festival arranca com as peças "A grande vaga de frio", em Vila Real, e "Stand Down", em Bragança, estando ainda prevista para esta cidade a inauguração de uma exposição de máscaras.

Na edição de 2018 destaca-se a estreia da criação original "Torga -- L.i.b.e.r.d.a.d.e., um cineteatro em nove letras'", uma encomenda dos dois teatros transmontanos no âmbito do projeto Algures a Nordeste, apoiado pelo programa Norte 2020.

Este novo espetáculo, segundo a organização, tem "como ideia nuclear dar a conhecer a paisagem geográfica, humana e poética de Trás-os-Montes, esse reino maravilhoso, contraditório e desigual, partindo da obra de Miguel Torga".

A produção artística está a cargo da companhia Teatro da Garagem.

Pelos palcos transmontanos vão passar as peças "A grande vaga de frio", uma produção do Ensemble -- Sociedade de Atores que parte da obra de Virginia Woolf e é protagonizada pela atriz Emília Silvestre, e "O último dia de um condenado", uma adaptação da obra de Victor Hugo que é interpretada por Virgílio Castelo.

O festival inclui ainda "Stand down" de Ángel Fragua, "Arabesco", uma abordagem ao universo de Edgar Allan Poe pela companhia Red Cloud Teatro de Marionetas, e, pela mesma companhia, 'Lobo Mau', um espetáculo para crianças e famílias que cruza teatro, teatro de marionetas, desenho animado e música.

Será ainda apresentada a produção 'Sweet home Europa', do Teatro Nacional D. Maria II, no âmbito da Rede Eunice, e 'Em memória', um monólogo de Pompeu José, a partir do romance 'Até ao Fim' de Vergílio ferreira, uma produção Gambozinos e Peobardos e Trigo Limpo Teatro ACERT, com encenação de António Rebelo e Pedro Sousa.

A Companhia Chapitô apresenta "ATM - Atelier de Tempos Mortos", Fernando Mota interpreta "Mapa" e, numa coprodução da companhia Causas Comuns e do São Luiz Teatro Municipal, vai ser apresentado o espetáculo "Lindos dias!", de Samuel Beckett.

A programação do Vinte e Sete inclui um 'workshop' de cinema de animação e o laboratório de criação 'Miniperformance', para crianças dos oito aos 12 anos, que decorre durante a segunda semana de férias da Páscoa e termina com uma apresentação pública.

Para o público infantil, vai ainda ser apresentado o espetáculo 'Bela Adormecida', numa versão do Teatro de Ferro. A mesma companhia vai orientar um 'workshop' de construção e manipulação de marionetas.

Em Vila Real, o Vinte e Sete encerra com 'Contos do Bordel', a segunda edição do projeto 'Curtas do Teatro Fora do Palco' com três novas micropeças a apresentar num percurso pelos bastidores do teatro municipal.



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