O fogo que deflagrou na segunda-feira no planalto de Monforte, em Chaves, ainda lavra com alguma intensidade e avança em várias frentes que tocam diferentes localidades, disse o presidente da câmara.

Nuno Vaz disse que o vento forte representa uma grande dificuldade no combate a este fogo, cujo alerta foi dado às 15:00 de segunda-feira, e que, durante a noite, sem meios aéreos a “função dos bombeiros vai ser apenas defender as habitações”.

“Não houve nenhuma casa que estivesse em risco de arder. Agora, ele esteve muito próximo de algumas habitações, particularmente na aldeia de Faiões”, referiu o autarca, que salientou que este incêndio "tem várias frentes que tocam diferentes localidades".

Durante a tarde de hoje operaram dois aviões neste fogo e, pelas 20:00, segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estavam mobilizados 93 operacionais e 30 viaturas.

Esta vai ser, segundo adiantou, uma noite de vigília, expectativa e de muito trabalho para os bombeiros e sapadores florestas que estão no terreno.

“As chamas têm alguma dimensão, porque está a arder pinhal, apesar de ser um pinhal ordenado”, referiu.

No distrito de Vila Real, é o concelho de Vila Pouca de Aguiar que regista mais fogos desde segunda-feira, e várias frentes que se alastram do norte ao sul deste município, que queimam pinhal e se aproximaram de várias aldeias.

No entanto, também em Vilar de Maçada, Alijó, um outro fogo apresenta “alguma preocupação” e está a queimar pinhal, sem haver povoações em risco.

Fonte do Sub-comando regional do Douro da Proteção Civil, referiu que este incêndio está “a começar a ceder aos meios”.

De acordo com a ANEPC, este fogo mobiliza 62 operacionais e 14 viaturas.

Também o combate a um outro fogo que subiu o Marão, a partir de Santa Marta de Penaguião, está, segundo a fonte, a evoluir favoravelmente.

Também há incêndios em Macedo de Cavaleiros, na Serra de Bornes, e em Mirandela, onde arde com muita intensidade em Vale de Asnes.



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