No começo da temporada, a sua saída para um clube da I Liga esteve eminente (sendo veiculada pela comunicação social desde a primeira hora), mas nunca chegou a concretizar-se. Depois, com a contratação de Casablanca o Chaves passou a dispor de mais um jogador para a posição, a que se junta Kasongo, que transitou da época passada.
Agora, após os jogos de preparação com o Benfica B e o Bragança, ficou a ideia de que o treinador não conta mesmo com Lino, já que nem sequer o convocou para os jogos, apesar deste trabalhar normalmente com o restante plantel.
A saída do Chaves afigurava-se como a melhor solução tanto para o jogador como para o clube, já que Lino é o atleta que aufere o salário mais alto no Desportivo de Chaves. Mas, contra si, tem o facto de correr um inquérito, depois de, na época passada, em jogo contra o Vitória de Setúbal, o jogador ter acusado positivo no control antidoping, revelando níveis elevados de cafeína. Apesar do jogador se confessar inocente e de já ter sido ouvido pela comissão de controlo antidoping - e dos médicos do clube terem apresentado já a sua defesa e tudo fazerem para provar a inocência de Lino - o processo ainda não teve desfecho, pelo que a sua contratação por outro clube se assume muito difícil. Disso mesmo o presidente Baltasar Ferreira deu conta na última Assembleia Geral do Desportivo de Chaves, mantendo a política de "transparência" que defende desde que assumiu a direcção do clube flaviense.
Deste modo, o "caso Lino" promete arrastar-se, sem que, nos próximos tempos, conheça uma resolução.