Já o Benfica continua na sua senda vitoriosa, tendo vencido em Vila Real por 4-1, um resultado que lhe permite não descolar da liderança. Aliás, as águias esperam ansiosamente que o Freixieiro vacile para se isolarem no comando da classificação.
O jogo começou com o Benfica, tal como lhe competia, a assumir a iniciativa, passando grande parte do tempo instalado no meio campo contrário. No entanto, os universitários cedo demonstraram uma boa organização defensiva, contrariando com eficácia as investidas atacantes da equipa contrária. E, quando isso não acontecia, os jogadores do Benfica esbarravam no guarda redes Nuno Santos e nos postes da sua baliza.
Sem resultados à vista, Alípio Matos, técnico do Benfica, decidiu alterar a sua estratégia, passando de um 4x0 para 3x1, com a colocação de Vitinha II na posição de "pivot". No entanto, apesar do maior pendor atacante dos encarnados, quem acabou por inaugurar o marcador foi a UTAD, com Nélson a tirar partido de um contra-ataque rápido para abrir o marcador. Os pupilos de Jorge Braz demonstravam, assim, que não estavam ali para "brincadeiras" e que estavam dispostos a aproveitar todas as oportunidades que lhes fossem dadas pelo adversário.
Os encarnados não se abalaram com o golo sofrido e continuaram a tentar furar a muralha defensiva da UTAD e viriam mesmo a conseguir o empate ainda antes do intervalo, com um golo da autoria de Vitinha II. O empate a uma bola persistiu até ao final do primeiro tempo, premiando a forma organizada e empenhada como os universitários se apresentaram em campo.
Na segunda parte, o Benfica entrou da melhor forma, conseguindo colocar-se cedo em vantagem, facto que foi determinante para que o encontro passasse a ser mais aberto, com a UTAD a Ter que correr atrás do prejuízo. Os pupilos de Jorge Braz adiantaram mais a sua defesa, mas nunca conseguiram incomodar seriamente o adversário.
Era o Benfica quem continuava a ter uma nítida ascendência no jogo, apesar de se revelar pouco eficaz no capítulo da finalização, desperdiçando várias situações de golo. Os universitários teimavam em dificultar a vida ao adversário e, aos 17m, o empate esteve à vista, numa das poucas descidas com perigo à baliza defendida por Naná, mas a bola embateu no poste.
O Benfica sentiu o perigo e chegou ao golo da tranquilidade, quando já se jogavam os minutos finais. A UTAD quebrava, consciente de que seria muito difícil contrariar a vitória do Benfica, e os encarnados tiveram ainda tempo para elevar o "score" para 4-1.
A vitória do Benfica acaba por ser justa, mas suada, já que os universitários actuaram à altura de um dos líderes do campeonato, tendo chegado a discutir o resultado do jogo.
O técnico da UTAD mostrou-se, mesmo assim, satisfeito com a atitude dos seus atletas, que "estiveram muito perto de conseguir um resultado positivo frente ao Benfica". Jorge Braz queixou-se também da arbitragem, já que, no seu entender, "o árbitro teve um erro crasso quando não assinalou um penalty" que poderia dar o 2-0 à UTAD.
UTAD, 1
BENFICA, 4
Jogo na Nave dos Desportos da UTAD, em Vila Real
Árbitros: Alípio Ramos e Joaquim Castro (Porto)
UTAD: Nuno Santos, Parente, Davide, Arcanjo, Acácio, Celso, Edgar, Costa, Davi, Nélson e Pedro Sousa.
Treinador: Jorge Braz
BENFICA: Zé Carlos, Vitinha I, Zé Maria, Drula, Nélito, Naná, Cautela, Ivo, Vitinha II, Monteiro, Marco Almeida e Ruizinho.
Treinador: Alípio Matos
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Nélson, Drula, Ivo e Vitinha II (2).
Disciplina: Amarelo a Nuno Santos, Parente, Davide, Arcanjo, Zé Maria, Nélito e Cautela.
