O auditório do Centro Cultural de Bragança acolheu quase uma centena de pessoas no primeiro dia do IV Colóquio Anual de Lusofonia. Os trabalhos tiveram início de manhã, depois da observação do eclipse solar.
A abertura oficial esteve a cargo do presidente da autarquia, António Jorge Nunes, que anunciou o compromisso de manter em Bragança a realização dos colóquios de Lusofonia.
A sessão contou ainda com as presenças de Pascoela Barreto, embaixadora de Timor-Leste, e de Benjamim CÎrte-Real, reitor da Universidade de Timor-Leste. Os debates interromperam para almoço, seguido de viagem ao Parque Natural de Montesinho.
Hoje de manhã, as conferências começam pelas 9h00 e prolongam-se até às 18h30, altura em que uma alocução de D. Ximenes Belo, Prémio Nobel da Paz, encerrará os trabalhos.
Da vasta lista de oradores, destacam-se as intervenções de Regina Brito, da Universidade Presbiteriana Mackenzie e do Instituto Nacional de Linguística de Timor-Leste; de Benjamim CÎrte-Real, também membro do Instituto Nacional de Linguística de Timor-Leste; e de Barbedo de Magalhães, presidente do IASI (International Institute for Asian Studies and Interchange)/FEUP.
Chrys Chrystello, membro da comissão executiva desde a criação do evento, sublinha o carácter autónomo da iniciativa, auto-suficiente desde 2001. São os convidados que suportam os seus custos de deslocação, contando o colóquio com o apoio institucional da Câmara Municipal de Bragança, na cedência do espaço, na logística e na divulgação do evento.