Um grupo de onze pessoas foi detido e outras três pessoas constituídas arguidas por suspeita da autoria de vários assaltos em aldeias isoladas do distrito de Bragança e tráfico de droga, informou hoje a GNR.

As detenções ocorreram hoje no âmbito de uma operação policial desencadeada por um processo de crimes de furto qualificado, dano qualificado, recetação e tráfico de estupefacientes, de acordo com as Relações Públicas do Comando Distrital de Bragança da GNR.

Os onze detidos fazem parte de um grupo de 14 suspeitos, com idades entre os 28 e os 55 anos, “caracterizado pela forma organizada da sua atuação, o evidente cuidado na prossecução da atividade criminosa, e o planeamento das suas ações”.

O grupo, segundo a GNR, “dirigia-se maioritariamente para aldeias e localidades mais isoladas do distrito de Bragança e, além de efetuarem tráfico de estupefacientes, executavam furtos em residências, em armazéns agrícolas, em estabelecimentos, em capelas e igrejas e em associações culturais e recreativas”.

“Estes furtos visavam diversos materiais, como maquinaria agrícola, metais não preciosos e motociclos, provocando alarme social, com consequente sentimento de insegurança da população local”, refere a Guarda, em comunicado.

A GNR acredita ter desmantelado o grupo que “atuava há diversos anos”, através da detenção de 11 indivíduos e a constituição de arguido dos restantes três suspeitos.

Na operação de hoje, os militares realizaram várias buscas domiciliárias e a viaturas, nas quais recuperaram “inúmeros bens furtados/roubados”.

Entre o material apreendido constam centenas de doses de droga, dinheiro, telemóveis e veículos, assim como três pistolas, cinco armas de caça e mais de mil munições.

A GNR recuperou também material dos assaltos nas aldeias, como alfaias agrícolas e combustível, garrafas de bebidas brancas, caixas de ferramentas e dois carris de ferrovia.

Os detidos serão presentes durante o dia de hoje ao Tribunal Judicial de Macedo de Cavaleiros para aplicação de medidas de coação, segundo ainda a GNR.

A operação que desmantelou o grupo teve início às 05:00 e envolveu “95 elementos das forças de segurança, entre militares da GNR, nomeadamente do Grupo de Intervenção de Ordem Pública da Unidade de Intervenção, de elementos da estrutura de Investigação Criminal dos Comandos Territoriais de Porto, Braga, Vila Real, Guarda e Viseu, bem como elementos da Polícia de Segurança Pública.



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