Um homem de 68 anos foi detido em flagrante, em Alijó, pelo crime de incêndio florestal, após uma queima autorizada que se descontrolou, anunciou hoje o Comando Territorial de Vila Real da GNR.
Após um alerta de incêndio florestal, os militares do Posto Territorial de Alijó deslocaram-se ao local e apuraram que, na sua origem terá estado "uma queima de sobrantes autorizada, que se descontrolou devido à não adoção das medidas de segurança necessárias”.
Este fogo, segundo informou a GNR de Vila Real, em comunicado, “consumiu uma área de mato rasteiro e pinhal de aproximadamente 0,2 hectares”.
No decorrer das diligências, o alegado autor da queima foi detido e os factos remetidos ao Tribunal Judicial de Alijó.
No dia 25 de fevereiro, a GNR deteve um outro homem de 66 anos, também em flagrante e em Alijó, por um incêndio que terá tido origem numa queima não autorizada que se descontrolou
No dia 02 de março, segundo a Guarda, um homem de 71 anos foi constituído arguido por incêndio florestal, no concelho de Vila Real, devido a uma queima de sobrantes autorizada que se descontrolou.
Durante o ano de 2022, o Comando Territorial de Vila Real identificou 46 suspeitos de incêndios florestais, dez dos quais foram detidos em flagrante.
A GNR reforçou que as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal, que a realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural ‘muito elevado’ ou ‘máximo’, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos.
Para evitar acidentes, a Guarda pede que sejam seguidas as regras de segurança, que as pessoas estejam sempre acompanhadas e tragam o telemóvel.