O destacamento da GNR de Viseu, juntamente com outros destacamentos e com a Polícia Judiciária, recuperaram, em Chaves, “quase a totalidade do recheio” de uma residência que tinha sido furtada em Viseu, em abril.

“A operação policial ocorreu no dia de terça-feira, em Chaves, e culminou no âmbito de uma investigação que decorre desde o início de abril, e que começou com um furto qualificado na freguesia de Cavernães, aqui em Viseu”, contou capitão Bruno Marques.

Segundo este responsável, neste furto, em concreto, “os suspeitos levaram centenas de itens do interior da residência, levaram quase a totalidade do recheio de uma casa pertencente a portugueses emigrantes”.

 “No âmbito dessa investigação, que nos levou a seis suspeitos, três homens e três mulheres, com idades entre os 16 e os 30 anos, cumprimos sete mandados de busca domiciliária e seis em viatura”, explicou.

Das buscas realizadas em Chaves, de onde são os seis indivíduos identificados, “foi praticamente recuperada a totalidade desse material furtado em Viseu, mas também de um furto em Chaves”.

O capitão Bruno Marques adiantou que esta operação contou com o apoio dos Destacamentos da GNR de Aveiro, Porto e Braga, também do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Mirandela e do Destacamento de Chaves e ainda da Polícia Judiciária (PJ).

“O que demonstra que estes indivíduos praticavam este tipo de furtos, não só em Viseu, mas também, pelo menos, nos distritos de Vila Real e de Bragança”, acrescentou o capitão em declarações aos jornalistas.

Bruno Marques apontou ainda o confinamento durante a pandemia da covid-19 como um “facilitador” para este crime, uma vez que ocorreu no início de abril, “com menos pessoas na rua”.

“É possível que tenha sido um fator que potenciou este crime em concreto. Mas é uma casa vazia, de emigrantes, o que por si já potencia este tipo de crime também”, registou o capitão Bruno Marques.

Este responsável esclareceu ainda que este recheio furtado em Viseu, “à partida, não era para vender, mas sim para distribuir pelas suas residências, uma vez que têm todos laços familiares”.

Os suspeitos foram constituídos arguidos e os factos remetidos ao Tribunal Judicial de Viseu.

foto: GNR



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