Ontem na sequência da greve da construcção civil estradas e túneis por toda a Suíça estiveram encerrados.

O secretário do sindicato e coordenador do Conselho das Comunidades Portuguesas na Suíça, Manuel Beja, declarou que: «um quarto dos trabalhadores da construção civil são de origem portuguesa, são 25 mil. Os compatriotas com uma idade mais avançada que estão há 20, 25, 30 anos na Suíça são particularmente tocados por esta decisão».
Esta foi a maior greve dos últimos 55 anos na Suiça, milhares de trabalhadores saíram à rua para exigirem o cumprimento da reforma antecipada acordada no passado mês de Março.
Em causa está um acordo assinado com a estrutura sindical SIB/GBI, representativa dos trabalhadores do sector, que deveria ter entrado em vigor no dia 1 de Julho e que até agora continua na gaveta. O problema é que agora os patrões alegam que em Março não foi firmado um acordo definitivo, mas sim um temporário que agora precisa de ser revisto devido ao débil estado da economia.
Na Suíça, 43% dos trabalhadores é vítima de invalidez, ou morte, antes de atingir os 65 anos.



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