Depois de Bragança e de Mirandela, é a vez de Macedo de Cavaleiros entrar na guerra das maternidades. Apesar do concelho não dispor de sala de partos, ontem, durante uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal, o presidente da Câmara, eleito pelo PSD, Beraldino Pinto, e a oposição (PS, CDU e PP) defenderam que, a manter-se uma só maternidade no distrito, que venha a ser instalada em Macedo de Cavaleiros.

\"Geograficamente é o concelho mais central e dispõe de instalações modernas\", argumentou o presidente da autarquia, acrescentando que se a maternidade ficar num dos outros dois concelhos, \"há o risco de dentro de um ano ou dois não haver condições para mantê-la\".

Durante a sessão da Assembleia foi, também, aprovada, por maioria (os socialistas votaram contra),de uma manifestação, no próximo dia 25 de Abril, junto ao hospital da cidade como forma de protesto contra a extinção de serviços naquela unidade de saúde, nomeadamente da cirurgia e da urgência de Ortopedia.

A sessão solene das comemorações do Dia da Liberdade vai realizar-se ao ar livre junto ao Centro de Saúde, porque a direcção do Centro Hospitalar do Nordeste recusou o pedido para as celebrações se realizarem dentro da unidade hospitalar.

Todas as forças partidárias representadas na Assembleia Municipal estão contra o esvaziamento do hospital e os diversos líderes partidários concordam o presidente da Câmara quando este diz a unidade de Macedo de Cavaleiros enquanto hospital já está fechado, sem a cirurgia, e sem urgência de Ortopedia.

O hospital serve a maioria dos 12 concelhos do distrito, uma vez que as urgências de Ortopedia eram na maioria dos casos encaminhadas para lá.



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