Nove dos onze representantes da produção no conselho inter-profissional do Instituto do Vinho do Douro e Porto (IVDP) pediram a demissão dos cargos, o que deverá obrigar à marcação de eleições.

Segundo Manuel António Santos, presidente da Casa do Douro e um dos demissionários, trata-se de «pÎr termo a uma farsa», uma vez que, explica, «o inter-profissional deixou de ser inter-profissional, porque não há diálogo entre as diferentes profissões». «Os produtores sentem que quando chegam ao plenário tudo já está decidido entre os outros elementos, representantes do comércio e presidente do IVDP», critica Manuel António dos Santos, alegando, por isso, que não tem condições para «defender os interesses dos viticultores».

O mesmo responsável mostra-se disponível para dar todas as informações necessárias a quem quiser candidatar-se como representante da produção no órgão, mas vai dizendo que as condições de trabalho não são as melhores porque existem «grandes faltas de respeito para com o trabalho e a opinião dos representantes da produção».

Com este pedido de demissão, os produtores forçam novas eleições, que, de acordo com Manuel António Santos, só se deverão realizar depois das vindimas.



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