O heliporto de Macedo de Cavaleiros vai ser ampliado para responder ao aumento do tráfego naquele que é o mais central e movimentado do Nordeste Transmontano, informou o município.

A Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros pretende investir no local 300 mil euros na ampliação da placa de estacionamento e construção de um edifício de apoio, como concretizou à Lusa o vice-presidente, Pedro Mascarenhas.

Segundo disse, é que, além desta infraestrutura ser a base de helicópteros de emergência médica e combate a incêndios, é “cada vez mais solicitada” para guardar aeronaves e para reabastecimento de outras em trânsito.

A autarquia transmontana iniciou por conta própria as obras de aterro do espaço pretendido para o alargamento para que esteja em condições de ser intervencionado e concluído “dentro de um ano”.

Esta parte da obra avançará, segundo o vice-presidente, independentemente de o município conseguir financiamento através da candidatura que está a ultimar para apresentar ao Ministério da Administração Interna.

A candidatura envolve o montante de 300 mil euros que contempla um novo edifício de apoio para albergar a tripulação do INEM (Instituto de Emergência Médica) e as equipas do GIPs da GNR, que estão atualmente alojadas junto ao estádio municipal, afastadas da base dos helicópteros que as transportam para os incêndios florestais.

O edifício servirá também para “controlo das entradas e saídas”, tornando toda a infraestrutura “mais profissional e segura”.

Ao contrário da ideia que existe na região, o heliporto de Macedo de Cavaleiros não é apenas a base do helicóptero do INEM que transporta doentes entre os hospitais locais e para fora da região, como sublinhou o autarca.

Nesta que é a zona mais central do distrito de Bragança, fica também sediado um dos helicópteros de combate a fogos florestais, durante o verão.

Os três helicópteros KAMOV portugueses estão ali guardados durante o inverno e é lá que fazem a manutenção.

Segundo Pedro Mascarenhas, a infraestrutura é cada vez mais solicitada por empresas privadas como a elétrica portuguesa que ali estaciona quando faz trabalhos na região que necessitam de visualização área.

Outras empresas e particulares solicitam também o heliporto para reabastecimento em trânsito.

A placa de estacionados, como explicou, torna-se pequena para as solicitações e a intenção do município é mais do que duplicar a sua capacidade, com lugar para “pelo menos seis aeronaves no exterior”.

Na perspetiva de melhorar as condições locais, o heliporto de Macedo de Cavaleiros foi hoje palco de um simulacro de acidente de helicóptero para testar a capacidade de reação dos meios a um eventual acidente.

Pedro Mascarenhas, que além de vice-presidente tem o pelouro da Proteção Civil Municipal, afirmou à Lusa que o exercício serviu “para detetar falhas pontuais que podem ser facilmente corrigíveis”.

Em matéria de segurança, o autarca apontou ainda que 36 bombeiros da corporação local já tiveram formação em catástrofes deste tipo.

Foto: CMMC



PARTILHAR:

Trás-os-Montes e Zamora juntos para debater turismo rural transfronteiriço

V Encontro de Pastores na Festa da Cereja de Alfândega da Fé