“Chaves e as suas Fortificações – Evolução Urbana e Arquitetónica” desde a época medieval até à atualidade em debate, num tema que deu título ao livro de Paulo Dordio apresentado no mesmo dia.

 

Foi em torno da temática “Chaves e as suas Fortificações – Evolução Urbana e Arquitetónica” que teve lugar, no final da semana passada, uma conferência que debateu um pouco da história urbana flaviense.

Num tom informal, falou-se desde os tempos medievais até à atualidade, sobre um assunto que deu, também, título ao livro apresentado no mesmo dia da autoria de Paulo Dordio, investigador do Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória da Universidade do Porto.

 O livro, agora, apresentado teve origem num relatório datado de 2008, que integrava um estudo mais amplo realizado por uma empresa de arqueologia, no âmbito do projeto Polis Chaves, mais precisamente o resultado de uma investigação síntese sobre a evolução urbana de Chaves e, em particular, sobre a construção e transformações sofridas pelas suas fortificações. 

O debate e a apresentação da obra integraram o ciclo de conferências “Chaves como Destino”, que o município flaviense tem vindo a realizar desde junho passado, tendo contado como convidados com alguns investigadores que já desenvolveram diversos trabalhos sobre a cidade, nomeadamente Margarida Tavares da Conceição, do Instituto de História de Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e da Universidade Nova de Lisboa; Mário Augusto Fernandes, do Departamento de Geografia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto; Rebeca Blanco Rotea da Universidade de Vigo; e Sérgio Carneiro, arqueólogo do município.  

Refira-se que este modelo de debate possibilitou aos participantes a interação constante com os convidados, o que motivou, num diálogo aberto, grande interesse de ambas as partes. No final, os participantes valorizaram a iniciativa, tendo sugerido a realização de outras ações semelhantes, em torno da valorização do património. 

No dia seguinte, realizaram-se duas visitas guiadas. Da parte da manhã, ao Castelo de Monforte, que foi guiada pela docente da Universidade de Vigo, atual responsável pelo levantamento das fortificações militares da raia, Rebeca Blanco Rotea. Da parte da tarde, realizou-se uma visita ao centro histórico flaviense, a cargo do arqueólogo do município, Rui Lopes. 

 

Visita guiada ao Castelo de Monforte

 



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