Na aldeia de Candedo um reformado da GNR foi assassinado a sangue-frio ontem ao final da tarde num crime que, aparentemente, terá sido motivado por desavenças relacionadas com um terreno.

 

Desentendimentos e discussões por causa das delimitações de um terreno terão levado um homem de 41 anos a cometer um crime de homícidio. A desavença entre os dois já seria antiga e ontem terá acabado da pior forma possível quando o autor confesso do crime disparou sobre um ex-militar da GNR, agora reformado, quando este se encontrava a pastorear o rebanho num local ermo na aldeia de Candedo, em Vinhais.

A vítima, já com 60 anos, foi surpreendida pela chegada de carro do suposto homicida, que atingiu a vítima a tiro de caçadeira, de acordo com o Comando Distrital da GNR de Bragança.
“Estas são situações que estão associadas a um descontrolo emocional de momento e nas quais a GNR não consegue agir no sentido de as evitar. Agora, é um acontecimento trágico e, naturalmente, é lamentável”, começou por declarar o comandante Amílcar Ribeiro.

O comandante confirmou ao Diário de Trás-os-Montes que a presumível autor do disparo se entregou mais tarde no posto da GNR de Vinhais. “Agora, do normal decorrer o processo vai ser apurado tudo aquilo que aconteceu e que possa explicar o sucedido, se é que isto tem explicação”, afirmou o o responsável máximo pela GNR no distrito de Bargança.

O DTM ainda tentou perguntar a Amílcar Ribeiro sobre quantos tiros teriam sido disparados, em que zona do corpo ou se a arma estaria ou não legal, mas o comandante assegurou que “todos os elementos de pormenor que estão associados ao acontecimento em si e que possam contribuir para um esclarecimento mais detalhado fazem parte da investigação e nem nós os temos connosco, nem faz parte da nossa atuação. Estarão sim em posse do Ministério Público que atuará em conformidade com a Policía Judiciária (PJ)”.

Até porque, por se ter tratado de um homícidio, o caso passou, agora, para a alçada da PJ. Neste momento, o homem de 41 anos, empregado de balcão de profissão, está a ser ouvido no Tribunal de Bragança, onde conhecerá ao final da tarde a medida de coação que lhe será aplicada.
 

 



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