Os municípios do distrito de Bragança abrangidos pela Rota da Terra Fria sentem-se defraudados com o incumprimento do Instituto de Conservação da Natureza (ICN) no que concerne à execução de projectos.

Os 2,5 milhões de euros prometidos como investimento do ICN, através do Parque Natural de Montesinho (PNM), ainda não foram atribuídos. Aquela verba destinava-se à construção de parques de merendas, postos de observação e instalação de sinalização. Até à data, a área protegida só avançou com a construção de um miradouro e de um parque de merendas, em Miranda do Douro. Os restantes concelhos envolvidos (Bragança, Vinhais e Vimioso) continuam à espera.

José Carlos Taveira, presidente da Câmara de Vinhais e da Associação de Municípios da Terra Fria, confirma que os projectos aprovados pelo Parque Natural de Montesinho continuam à espera de financiamento. O autarca diz-se preocupado: \"A parte de sinalética e animação que foi proposta ainda não arrancou e o grau de execução, neste momento, é zero\", referiu.

Os projectos que cabiam aos municípios estão quase todos concluídos. Dentro de três meses devem estar prontos, a nível da recuperação de equipamentos nas aldeias e manutenção e criação de vias de comunicação.

Com a Rota, a Associação de Municípios da Terra Fria pretendia fazer a valorização dos produtos da região. Mas sem o resto dos projectos concluídos, não é possível avançar com a promoção da região.

Foram prometidos 10 milhões de euros, 75% da verba cofinanciada por Programa Operacional do Norte e o restante pelo Ministério do Ambiente. O prazo para a conclusão da Rota foi alargado para o final do próximo.



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