A Câmara de Murça leva música às freguesias do concelho no âmbito da iniciativa “8 Séculos, 8 Concertos, 8 Igrejas”, inserida nas celebrações dos 800 anos deste município do distrito de Vila Real, foi hoje anunciado.

A 08 de maio assinalam-se os 800 anos do primeiro foral atribuído a Murça pelo Rei D. Sancho II (1224 – 2024).

“O dia 08 de maio marca a nossa identidade e é um dia feriado em murça desde tempos imemoriais. Este ano, em 2024, comemora-se, precisamente, o número redondo de 800 anos e temos uma programação cultural fantástica e de envolvimento das diversas freguesias”, afirmou o presidente da câmara, Mário Artur Lopes.

O autarca disse que, para além do ciclo de música, estão a ser ainda programadas uma feira do livro e homenagens a pessoas ligadas a Murça. Adiantou ainda que à celebração do foral se associam também as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, entre outras iniciativas que envolvem a cultura, o património ou a agricultura e que serão anunciadas em breve.

A autarquia adiantou, em comunicado, que o concerto inaugural do ciclo de música litúrgica, clássica e ligeira, que irá percorrer todas as freguesias do concelho, arranca sábado, na igreja matriz de Murça.

“8 Séculos, 8 Concertos, 8 Igrejas” é o mote de um projeto que, segundo o município, “foi desenhado e idealizado para levar a cultura, neste caso pela música”, a aldeias como Fiolhoso, Jou, Vilares, Candedo, Noura, Valongo de Milhais e à sede do concelho, onde a iniciativa termina a 30 de abril, na Capela da Misericórdia.

“A iniciativa nasce da ideia de descentralizar e deslocar as manifestações culturais, alcançando um maior número de pessoas, este ano associadas às celebrações dos 800 anos do município de Murça, que agora se comemoram”, salientou a autarquia.

O programa prevê a realização de oito espetáculos que têm como palco oito diferentes igrejas e contemplam desde “peças litúrgicas e clássicas até aos temas mais contemporâneos, incluindo musicais de filmes célebres”.

A interpretação está a cargo do grupo musical “Douro Arpeggio”, com José Miguel Silva (Piano), Adriana Castanheira (Oboé) e Raquel Santos (Soprano Lírico) e, segundo o município, o “público poderá assistir a um reportório diversificado e acessível aos diferentes estilos, influências e idades”.

Este projeto, designado “Música, templo e reflexão”, pretende associar a “componente cultural com o desenvolvimento sustentável” e é realizado com a colaboração das paróquias do concelho.

Também na página oficial do município na rede social Facebook estão a ser, desde o início do ano, partilhadas fotografias antigas relacionadas com a Porca de Murça, uma estátua de pedra que é um ex-líbris do município, e de mulheres e homens, numa homenagem às gentes da terra.




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