Exposições, conferências, workshops, aulas abertas, concertos, dramatizações e performances por parte dos alunos dos cursos de formação artística da ESEB irão ter lugar em vários locais da cidade de Bragança até ao dia 10 de maio.
Decorreu na passada semana no Centro Cultural Municipal Adriano Moreira a inauguração da exposição IMPLICARTE - Mostra de arte visuais, dramáticas e músicas.
Organizado pelo Departamentos de Artes Visuais, de Expressão Dramática e Educação Musical da Escola Superior de Bragança (ESEB), o IMPLICARTE, já na sua sexta edição, pretende dar a conhecer os trabalhos dos alunos dos cursos artísticos da ESEB, do Instituto Politécnico de Bragança.
O evento começou no dia 10 de abril e estende-se até ao dia 10 de maio, incluindo na sua programação um leque de atividades tão variados como exposições, conferências, workshops, aulas abertas, concertos, dramatizações e performances que irão ocorrer em vários locais da capital nordestina como o Auditório do Conservatório de Música e Dança de Bragança, o Bar Praça 16, o - Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, o Centro Cultural Adriano Moreira, a Escola Superior de Educação de Bragança, o Foyer do Teatro Municipal de Bragança, a Igreja da Misericórdia e o Museu Abade de Baçal.
O IMPLICARTE propõe a apresentação do trabalho de 3 áreas fundamentais do ensino artístico: as artes visuais, o drama e a música. Distingue o trabalho realizado nos cursos de formação artística em funcionamento na Escola Superior de Educação de Bragança, mostrando percursos, matérias e linguagens que ao longo do processo de formação vão sendo questionados e experimentados.
Presente na inauguração, esteve a vereadora da Cultura e da Educação da Câmara Municipal de Bragança, entidade que, em conjunto com o Instituto Politécnico de Bragança, tem vindo a apoiar, desde o início, esta iniciativa. “A autarquia tem vindo sucessivamente a apoiar estas edições porque, realmente, aquilo que nos importa é demonstrar que o trabalho em rede é possível, demonstrar à comunidade este trabalho efetivo que nós vamos realizando de parceria e a IMPLICARTE é a prova de que esse trabalho é possível”, explicou Fernanda Silva, em representação do executivo brigantino.
Consulte a programação do evento em: www.implicarte.tk
Já a coordenadora do Departamento de Artes Visuais e membro da Comissão Organizadora do IMPLICARTE, revelou que o maior desafio “é colocarmos todos os parceiros a trabalharem para o mesmo sentido e, no fundo, responderem com a mesma paixão que a Comissão Organizadora tem”. De acordo com Jacinta Costa, “o IMPLICARTE implica esta mesma reunião em torno das artes, de um conjunto de professores, alunos, espaços culturais e privados de Bragança, que se implicam uns aos outros e que vão dinamizando a própria cidade, no sentido de exportarmos os nossos cursos de formação artística”.
Questionada sobre como evoluiu o IMPLICARTE e de que forma esse crescimento é visível, a responsável aponta que, nesta sexta edição, é possível constatar um “maior sentido de contaminação da cidade”, até porque este evento sai como nunca antes da própria ESEB para o exterior, referindo-se a espaços culturais, noturnos e privados que recebem de portas abertas a Mostra de Artes Visuais, Dramáticas e Musicais.
A Comunicação Social esteve, ainda, à conversa com alguns dos alunos que participam no IMPLCARTE com o intuito de perceber as suas vivências e o que retiram de toda esta experiência. “Estou aqui em representação dos alunos do curso de Arte e Design para apresentar o projeto IMPLICARTE, o que ele realmente implica e o que é que nós fazemos de tão importante no nosso instituto”, esclarece Simão Neto, aluno do terceiro ano do curso de Arte e Design.
Para o estudante do IPB, esta mostra artística é tão importante pois permite a si e aos seus colegas apresentarem os trabalhos que desenvolvem durante todo o ano à comunidade e aos seus pares, recebendo, assim, um input preciso sobre tudo o que fizeram, o que lhes vai permitir, de certa forma, crescer, corrigir e evoluir, não só como estudantes, mas também como pessoas e, sobretudo, enquanto artistas. “Isto é quase como uma rampa de lançamento para o nosso mundo profissional e esta parte de podermos mostrar à sociedade o que é que nós fazemos ao longo do ano é o mais importante para realmente demonstrar o trabalho que há aqui, o afinco, os projetos e a essência daquilo que nós somos”, concluiu Simão Neto, finalista do curso de Arte e Design.