A Assembleia Municipal de Macedo de Cavaleiros quer saber as razões que impediram a Viatura de Emergência Médica e Reanimação (VMER) de Bragança de acorrer a um acidente com um tractor agrícola que resultou na morte do condutor, em Morais, Macedo de Cavaleiros, ao final da tarde da passada sexta-feira.
Numa carta assinada por Adão e Silva, presidente daquele órgão autárquico, são pedidos esclarecimentos ao presidente do conselho de administração daquela unidade de saúde - entidade responsável pela VMER e não o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), ao contrário do noticiado pelo JN na edição de sábado - sobre as razões da inoperacionalidade da VMER naquele dia, e sobre as decisões que a administração do hospital vai tomar para prevenir a repetição de situações análogas.
Segundo o JN apurou na altura a viatura de emergência não foi deslocada para o local do acidente porque estava inoperacional, tendo estado sem médico entre as 13.03 e as 20.11 horas.
Adão e Silva considera que o ocorrido \"é da maior gravidade\", porque \"se um tal recurso é posto à disposição das populações e dos serviços de apoio para situações de emergência, não pode haver falhas tão clamorosas, no momento em que é chamado a intervir\", salientou.
O presidente da Assembleia , e deputado no Parlametnto pelo PSD, diz ainda que a situação criada, \"que já se vem repetindo noutras circunstâncias, é inaceitável, porquanto cria ilusões de um apoio que não existe, acabando por perturbar a intervenção de outros agentes, nomeadamente os bombeiros\". Adão e Silva considera que se tratou de uma \"falha clamorosa\" dos serviços e, mais uma vez, alerta para as consequências \"funestas\" que poderão advir para as populações daquele concelho e do distrito, se actual urgência do Hospital de Macedo de Cavaleiros vier a encerrar.
Esta foi a primeira vez no distrito que uma Assembleia Municipal pediu explicações sobre a ausência da VMER, após ter sido accionado o 112.