O incêndio em Alfândega da Fé que consumiu, sobretudo, zonas de mato, sobreiros e eucaliptos, envolveu quase 200 operacionais, 70 viaturas e seis meios aéreos, tendo sido extinto por volta das quatro da manhã.
O incêndio que deflagrou ontem à tarde no concelho de Alfândega da Fé e que chegou a ter três frentes ativas foi dominado esta madrugada. Para o local, foram mobilizados cerca de 200 bombeiros, 70 viaturas e seis meios aéreos. A rápida intervenção dos bombeiros foi fulcral para evitar a propagação de um fogo que, apesar de não ter ameaçado diretamente quaisquer povoações ou habitações, podia ter tido outras consequências em termos de área ardida. Até porque o vento que se fazia sentir e os acessos bastante complicados ao teatro de operações, dificultaram o trabalho dos homens no terreno.
Ainda assim, no pouco tempo em que o fogo lavrou a paisagem transmontana, aproximadamente, doze horas, as chamas consumiram dezenas de hectares, sobretudo, mato, sobreiros e eucaliptos.
O incêndio acabaria por ser dominado quase às três horas, tendo sido extinto uma hora depois, por volta das quatro da manhã.
As equipas ainda estão no terreno atentas a eventuais reacendimentos, já que o distrito de Bragança está sob alerta amarelo devido ao risco de incêndio com previsões para esta sexta-feira, dia 24 de agosto, de temperaturas acima dos 30 graus.
No entanto, nas últimas horas, a Autoridade Nacional de Proteção Civil lançou um alerta à população de risco elevado a máximo de incêndio durante as próximas horas. O aviso justifica-se pelo aumento das temperaturas e da intensidade do vento.
De sublinhar que, ao final da tarde, são, ainda, mais de 50 os concelhos a nível nacional em risco máximo de incêndio.
FOTOGRAFIA: Paulo Fernandes