A aldeia de Ervões do concelho de Valpaços foi evacuada e pelo menos três casas destruídas pelo incêndio que está a ser combatido por mais de 336 bombeiros, 103 viaturas com o apoio de 5 meios aéreos, adiantou  ao Diário fonte no local.

A localidade de Valongo, concelho de Valpaços, no distrito de Vila Real, foi já evacuada e pelo menos três casas arderam, explicou a mesma fonte.

Celeirós poderá ser também evacuada devido ao fogo, referiu.

O incêndio, que está a ser combatido, pelas 17:40, por cerca de 336 bombeiros, apoiados por 103 viaturas e cinco meios aéreos, tem várias frentes ativas.

Segundo o Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Vila Real, o alerta para o incêndio em zona florestal na localidade do distrito de Vila Real foi dado às 13:36.

Fonte do serviço municipal da Proteção Civil de Valpaços explicou que o vento forte está a complicar o combate às chamas.

O Diario de Trás-os-Montes tem um colaborador a acompanhar o incendio no local.

Foto: Carlos Espirito Santo 

 

Atualização: 19:55

Fogo em Valpaços que obrigou a evacuar aldeia alastrou a Chaves​

Neste momento, o fogo, com quatro frentes ativas, chegou a Gondar, em Chaves, distrito de Vila Real, sendo agora o “maior obstáculo” ao combate às chamas o “vento forte” e as suas mudanças de direção.

Uma aldeia do concelho de Valpaços foi evacuada e pelo menos três casas destruídas pelo incêndio, adiantou à Lusa fonte da câmara local.

A localidade de Valongo foi já evacuada e pelo menos três casas arderam”, explicou.

A aldeia de Celeirós poderá ser também evacuada devido ao fogo, acrescentou a fonte.

 

Atualização: 20:18

Contacto com o CDOS VILA REAL

Segundo informação do CDOS Vila Real contactado pelo nosso colaborador no local, "não há ainda neste momento qualquer aldeia evacuada, foram evacuadas apenas algumas casas, no entanto não está fora de hipótese a evacuação total de alguma aldeia se o fogo continuar a progredir assim".

 

Atualização: 22:18

CDOS de Vila Real aguarda reforço de meios para combater fogo em Valpaços

O Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Vila Real aguarda um “reforço de meios operacionais” para combater o “difícil incêndio” de Valpaços que está ativo desde as 13:36 e que obrigou a evacuar uma aldeia.

"Esperamos reforços de meios de Lisboa, Porto, Viseu, Guimarães ou Braga para nos ajudarem no difícil combate às chamas", disse à Lusa fonte do CDOS.

Os trabalhos assentam agora na defesa do perímetro da aldeia de Gondar, em Chaves, sublinhou.

O maior obstáculo no combate às chamas é a intensidade do vento, o que poderá causar reacendimentos de focos de incêndio.

A fonte avançou que duas pessoas acamadas, habitantes em localidades de Valpaços atingidas pelo fogo, foram retiradas das habitações pela Cruz Vermelha Portuguesa.

Acrescentou ainda que o pavilhão desportivo de Valpaços poderá ser aberto durante a noite caso seja preciso retirar pessoas das suas casas e realojá-las.

 

Atualização: 00:15

Uma das três frentes ativas do fogo de Valpaços está a ceder aos meios

 Uma das três frentes ativas do incêndio que deflagrou hoje à tarde em Valpaços, obrigando à evacuação de uma aldeia, está a ceder, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.

O fogo, que chegou a ter quatro frentes ativas, tem agora três, estando uma delas a ceder aos meios de combate, referiu a mesma fonte, que se encontra em Valongo, freguesia de Ervões, Valpaços, onde está instalado o centro móvel de operações.

Contudo, a fonte acrescentou que “há locais inacessíveis”, o que está a dificultar os trabalhos.

Outras das dificuldades são as “fortes rajadas de vento”, vincou.

Depois de deflagrar às 13:36 em Ervões, Valpaços, o fogo passou, por volta das 19:30, para o concelho vizinho de Chaves.

Por esse motivo, e dada a dimensão do incêndio, foi necessário o reforço de meios operacionais.

Já uma fonte dos Bombeiros Voluntários de Valpaços revelou à Lusa que duas pessoas acamadas, habitantes em localidades de Valpaços atingidas pelo fogo, foram retiradas das habitações pela Cruz Vermelha Portuguesa e instaladas no pavilhão desportivo local.

O espaço estará aberto durante a noite caso seja preciso retirar pessoas das suas casas e realojá-las.

Segundo a página na internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o fogo estava pelas 23:30 a ser combatido por 383 bombeiros, apoiados por 119 viaturas.

Durante a tarde, o combate às chamas envolveu seis meios aéreos.

 

Atualização: 00:22

Autarca de Valpaços espera que vento não mude de direção para evitar "desastre"

O presidente da Câmara de Valpaços disse esta noite esperar que o vento não mude de direção, porque, a acontecer, causará um “verdadeiro desastre” no concelho, onde um incêndio continua ativo e obrigou já à evacuação de uma aldeia.

“Vamos ter muito trabalho. Esperamos que o vento não mude de direção”, porque, senão, “pode ser um verdadeiro desastre para o concelho que, até agora, já soma muitos prejuízos causados pelo fogo”, disse Amílcar Almeida.

Ainda sem terem sido apurados os prejuízos causados, o autarca avançou que esses são “elevados”, nomeadamente ao nível das culturas.

“Os soutos foram muito afetados, há castanheiros totalmente consumidos pelas chamas que, infelizmente, já não vão produzir mais”, frisou.

O presidente da câmara sublinhou o trabalho dos bombeiros que, em terreno íngreme e muito arborizado, conseguiram, até agora, evitar prejuízos maiores.

O fogo está com três frentes ativas, sendo o vento e as suas mudanças de direção o “maior obstáculo” ao combate às chamas.

 

Atualização: 02:00

Autarca de Valpaços reivindica construção de reservatório de água

 O presidente da Câmara de Valpaços disse ter ficado provada a falta de um reservatório de água no concelho, depois de constatada a escassez de pontos de água no combate ao incêndio que deflagra desde sexta-feira no município.

“Sabemos das dificuldades que há no concelho de Valpaços, tanto assim, que tenho vindo a reivindicar um pequeno reservatório de água que serviria para o setor agrícola, mas também para proteger as populações”, afirmou Amílcar Almeida.

O presidente da autarquia do distrito de Vila Real falava aos jornalistas na freguesia de Ervões, onde está instalado o centro móvel de operações.

Dada a necessidade de um reservatório de água, o autarca declarou que, “brevemente”, irá submeter o projeto a uma candidatura, devendo ficar localizado entre os concelhos de Valpaços e Vila Pouca de Aguiar, ambos no distrito de Vila Real.

No combate às chamas ficou “bem vincado” a falta deste reservatório, considerou Amílcar Almeida, frisando que os meios demoravam muito tempo entre o ir e regressar do abastecimento.

“Esse fator atrasou o combate e permitiu a progressão do fogo”, considerou.

Os meios aéreos foram abastecer ao concelho de Montalegre, a cerca de 43 quilómetros de Valpaços, o que atrasou o combate ao fogo, adiantou, referindo que os prejuízos são “muito avultados” no setor primário.

Dizendo haver grandes plantações de soutos, olivais e vinhas na região, o autarca fala em destruição de hectares de culturas e garantiu o levantamento dos danos nos próximos dias.

“O cenário é muito triste”, afirmou, elogiando o trabalho dos operacionais no terreno.

Segundo a página na internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o fogo estava, pelas 01:30, a ser combatido por 404 bombeiros apoiados por 124 viaturas.

Durante a tarde de sexta-feira, o combate às chamas envolveu seis meios aéreos.

 

Atualização: 04:00

Dominado fogo em Valpaços

O incêndio que deflagrou em Valpaços pelas 13:36 de sexta-feira foi hoje dominado pelas 03:55, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Vila Real.

O combate às chamas continua a mobilizar, contudo, 376 operacionais apoiados por 118 veículos, segundo a informação que consta no 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

O vento forte dificultou as operações, assim como a escassez de pontos de água no concelho, afirmara ao início da madrugada o 2.º comandante operacional distrital de Vila Real.

O incêndio chegou a ter quatro frentes ativas, sublinhou Borges Machado, adiantando que arderam três casas devolutas e que uma quarta sofreu “danos parciais”.

Durante a tarde de sexta-feira, o combate às chamas envolveu seis meios aéreos.



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