Fogo de Vila Real sofreu reativação na serra do Alvão

 

O incêndio que deflagrou domingo na Samardã, em Vila Real, e que entrou em fase de resolução esta manhã, sofreu uma reativação durante a tarde, segundo fonte da Proteção Civil.

A reativação ocorreu próximo da aldeia de Cravelas, aldeia localizada na serra do Alvão, e está a ser combatida com a ajuda de seis meios aéreos.

Espalhados pelo terreno, segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, permaneciam 436 operacionais e 123 viaturas pelas 16:10.

O incêndio que deflagrou domingo, na zona da Samardã, entrou em resolução às 11:26 de hoje e, já durante a tarde, sofreu uma reativação de, segundo a fonte, “média intensidade” na zona de Cravelas.

No entanto pelo perímetro percorrido pelo fogo são visíveis vários focos de fumo.

No briefing das 13:00, o comandante distrital de operações de socorro (CODIS)de Vila Real, Miguel Fonseca, afirmou que os meios se iam manter no terreno durante todo o dia atentos aos “pontos quentes” para evitar reativações, ou caso elas acontecessem atuar e as debelar “de imediato”.

No teatro de operações estão bombeiros, elementos da GNR, do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e as Forças Armadas, com cerca de 60 militares (dois pelotões do Exército e um da Marinha) que se vão concentrar nas operações de rescaldo e vigilância.

O presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, contabilizou hoje uma área ardida de cerca de 6.000 hectares.

Incêndios: Fogo em Vila Real em fase de resolução

O incêndio que deflagrou no domingo na Samardã, na serra do Alvão, em Vila Real, entrou em fase de resolução às 11:26 de hoje, segundo a Proteção Civil.

Os meios vão permanecer no terreno em operações de consolidação, rescaldo e vigilância.

Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), para este incêndio estavam mobilizados, pelas 11:30, 337 operacionais, 96 viaturas e um meio aéreo.

O presidente da Câmara de Vila Real contabilizou hoje uma área ardida de cerca de 6.000 hectares de mato e pinhal no incêndio que deflagrou no domingo na Samardã, na serra do Alvão, e provocou prejuízos "consideráveis".

“Neste momento temos cerca de 6.000 hectares de área ardida. É muito e é preocupante, os prejuízos são, obviamente, consideráveis”, afirmou Rui Santos, que falava aos jornalistas no posto de comando instalado na aldeia de Benagouro.

O autarca disse que os prejuízos ainda não foram contabilizados, nomeadamente a área do Parque Natural do Alvão (PNA) afetada, mas destacou o facto de nenhuma casa de primeira habitação ter sido atingida, nem se ter verificado nenhum dano pessoal relevante.

No combate a esta ocorrência houve sete feridos ligeiros, seis bombeiros e um civil.

O alerta para o incêndio foi dado pelas 07:00 de domingo, na zona da Samardã, na serra do Alvão, ao início da noite de segunda-feira entrou em fase de rescaldo e na manhã de terça-feira foi dado um alerta para um fogo em Lamas de Olo, já no PNA, em área fora do perímetro do primeiro fogo.

Na terça-feira à tarde houve uma reativação na encosta contrária da serra, já virada à cidade de Vila Real. População e autarcas locais suspeitam de fogo posto nesta ocorrência que já está a ser investigada pela Polícia Judiciária (PJ).

 

Incêndio em Vila Real "praticamente dominado"

O incêndio que lavra desde domingo em Vila Real está hoje praticamente dominado, havendo ainda alguns “pontos quentes” que estão a ser debelados pelos operacionais, esperando-se um dia de um “longo trabalho” de consolidação rescaldo e vigilância.

“Felizmente neste momento temos o incêndio praticamente dominado, temos ainda alguns pontos quentes que estão a ser debelados com a colaboração dos operacionais no terreno, apoiados por um trabalho extraordinário de máquinas de rasto”, afirmou Miguel Fonseca, comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real.

Uma destas máquinas trabalhou a “noite toda” para ajudar a debelar a frente que resultou da reativação do final da tarde de terça-feira e que colocou em risco as aldeias de Relva, Outeiro e Cravelas.

“As coisas estão a correr favoravelmente e queremos acreditar que, assim continuando, podemos dar brevemente esta ocorrência como dominada”, afirmou o comandante, num ponto de situação realizado pelas 08:00, no posto de comando instalado na aldeia de Benagouro.

Este dia será, acrescentou, de um “longo trabalho de consolidação, de rescaldo e também de vigilância” e, para este efeito, já está no terreno um pelotão das Forças Armadas, que será reforçado por mais dois pelotões militares. Também os meios aéreos vão ser acionados.

Durante esta ocorrência verificaram-se sete feridos ligeiros, seis bombeiros e um civil. O último caso aconteceu na terça-feira, durante o combate à reativação, em que uma bombeira da corporação da Cruz Branca, de Vila Real, ficou com ferimentos resultantes de uma queda e foi transportada ao hospital.

O alerta para o incêndio foi dado pelas 07:00 de domingo, na zona da Samardã, na serra do Alvão, ao início da noite de segunda-feira entrou em fase de rescaldo e, na manhã de terça-feira, foi dado um alerta para um fogo em Lamas de Olo, já no Parque Natural do Alvão (PNA), em área fora do perímetro do primeiro fogo.

Na terça-feira à tarde houve uma reativação na encosta contrária da serra, já virada à cidade de Vila Real. População e autarcas locais suspeitam de fogo posto nesta ocorrência que já está a ser investigada pela Polícia Judiciária (PJ).

Miguel Fonseca referiu que as reativações são “uma preocupação” até pela “vasta área do incêndio e os muitos pontos quentes identificados no local", pelo que salientou que se vai manter no terreno um forte dispositivo.

Os locais das reativações de terça-feira são os que hoje apresentam mais preocupação, mas, segundo o CODIS, “não podem ser descuradas” todas as outras áreas onde têm havido pequenas reativações.

Até segunda-feira à tarde a área ardida, numa primeira avaliação feita pela Câmara de Vila Real, rondava os 4.500 hectares.

Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção (ANEPC), para o local estavam mobilizados, pelas 08:30, 350 operacionais e 102 viaturas.

 

Incêndios: Cerca de 6.000 hectares de área ardida em Vila Real

 

O presidente da Câmara de Vila Real contabilizou hoje uma área ardida de cerca de 6.000 hectares de mato e pinhal no incêndio que deflagrou no domingo na Samardã, na serra do Alvão, e provocou prejuizos "consideráveis".

“Neste momento temos cerca de 6.000 hectares de área ardida. É muito e é preocupante, os prejuízos são, obviamente, consideráveis”, afirmou Rui Santos, que falava aos jornalistas no posto de comando instalado na aldeia de Benagouro.

O autarca disse que os prejuízos ainda não foram contabilizados, nomeadamente a área do Parque Natural do Alvão (PNA) afetada, mas destacou o facto de nenhuma casa de primeira habitação ter sido atingida, nem se ter verificado nenhum dano pessoal relevante.

No combate a esta ocorrência houve sete feridos ligeiros, seis bombeiros e um civil.

“A nossa preocupação, neste momento, é manter vigilância, mantermo-nos atentos e ter capacidade para, em função daquilo que possa surgir, reagir e controlar até à extinção este incêndio”, sublinhou.

O fogo que teve início na Samardã deflagrou pelas 07:00 de domingo, lavrou em três frentes distintas, entrou em resolução na segunda-feira e foi sofrendo reativações ao longo dos últimos dias, também devido às altas temperaturas e ao vento forte e inconstante que se foi sentindo no território.

Na terça-feira de manhã, foi dado o alerta para um fogo, em Lamas de Olo, já em área do PNA.

“Houve provavelmente, é essa a nossa convicção profunda, fogo posto fora do perímetro que estava a ser controlado”, afirmou Rui Santos, referindo-se a esta ignição.

O presidente afirmou que estes incêndios específicos “estão a ser investigados pelas entidades competentes”.

Apesar de “aparentemente tudo estar controlado” esta manhã, o autarca fez questão de alertar para o “risco de reacendimentos” e “outros eventos pouco abonatórios para conseguir estabilizar o incêndio” em Vila Real.

Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), para este incêndio estavam mobilizados, pelas 11:00, 339 operacionais, 97 viaturas e um meio aéreo.

No teatro de operações estão bombeiros, elementos da GNR, do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e as Forças Armadas, com cerca de 60 militares que se vão concentrar nas operações de rescaldo e vigilância. “Também houve populares que nos ajudaram a fazer este combate”, frisou o presidente.

Durante esta tarde decorrerá, em Vila Real, uma reunião com a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e os incêndios serão um dos assuntos da reunião.

“Estaremos nessa reunião para definir uma metodologia que nos permita fazer a avaliação dos prejuízos provocados por estes incêndios e definir os caminhos para o futuro, no sentido de compensar aqueles que tiveram prejuízos e precisam de ajuda, e definir aquilo que é necessário fazer neste território para que a atividade economia e humana possa voltar a decorrer com normalidade depois destes atos de terrorismo”, salientou.

Questionado sobre a possibilidade de também a Câmara de Vila Real pedir o estado de calamidade, à semelhança do que aconteceu na serra da Estrela, Rui Santos disse que, “independentemente da tipologia dos apoios que eventualmente venham a acontecer, o que é importante é que os apoios surjam”.

“Se esses apoios vêm através do mecanismo de calamidade ou de outro qualquer mecanismo isso não é relevante. Veremos as condições em concreto e avaliaremos o que se passou, mediremos com precisão o nível de prejuízos causados e sensibilizaremos o Estado central, o Governo, que agirá junto da União Europeia, para que se determine um nível de apoio adequado à nossa realidade”, afirmou.



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