O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) confirmou hoje a ocorrência de quatro vítimas mortais na sequência da queda do helicóptero de emergência médica, em Valongo, sem adiantar causas do acidente.
Carlos Alves informou terem sido “encontrados os destroços do helicóptero, com os quatro corpos sem vida, dois juntos à aeronave e outros dois mais afastados”, referiu ainda que os corpos das quatro vítimas foram encontrados 700 metros a sul da capela da Santa Justa, em Valongo.
O helicóptero que desapareceu dos radares pelas 18h50 de sábado, foi encontrado por uma equipa de bombeiros após buscas intensas durante a noite.
Nas buscas participaram cerca de 200 operacionais apoiados por 35 viaturas terrestres. Com a ajuda da triangulação aos dispositivos móveis foi possível delinear o local aproximado, e a partir daí localizar o helicóptero.
Confirmou-se o pior cenário possível. Os quatro tripulantes que seguiam no Helicóptero do INEM perderam a vida na sequência da queda. Ainda não há quaisquer informações sobre o que está na origem deste acidente.
Questionado sobre a ausência de resposta entre a hora provável da queda da aeronave (18h30) e o momento em que as operações foram desencadeadas (20h15), José Artur Neves preferiu deixar esse pormenor "para as entidades que farão a "investigação do sucedido", frisando que "há também que investigar porque razão a aeronave não emitiu o sinal que devia ter emitido".
O Comandante Carlos Alves, da Proteção Civil assinalou a complexidade da operação, uma vez que se verificam condições climáticas “adversas”. Outra dificuldade foi o relevo “acentuado” do terreno.
A bordo da aeronave seguiam dois pilotos; comandante João Lima, copiloto Luis Rosindo e uma equipa médica, composta pelo médico espanhol Luis Vega, de 50 anos e enfermeira Daniela Silva de Baltar.
Foto: António Pereira, helicóptero no angar de Macedo de Cavaleiros