O festival Intercéltico de Sendim (FIS) surge com um visual renovado na edição deste ano, que decorre entre 03 e 05 de agosto na vila do concelho de Miranda do Douro, disse hoje a organização.

"Trata-se de um desafio que assumimos como verdadeiro mandato cultural, com alegria e determinação, procurando sempre fazer mais e melhor, pese embora nem sempre os meios disponíveis nos permitam outras ousadias mas com programa musical diferente do habitual", explicou à Lusa o diretor do FIS, Mário Correia.

Quanto ao programa, o festival tem início no dia 03 (quinta-feira) em Miranda do Douro com a formação Túa, oriunda de Múrcia (Espanha), seguindo-se o PanDemonium Gaiteiro da Terra de Miranda.

Já no dia 04, o festival regressa a Sendim para acolher os galegos BÖJ, para além dos portugueses Charanga e Sons do Douro.

No último dia sobem ao palco os Yves Lambert Group do Canadá, o castelhano Raul de Díos, Iparfolk e Lenga-lenga Terra de Miranda.

Segundo o responsável, pretende-se na edição deste ano reinventar o festival, com capacidade para surpreender.

Com a realização da 18.ª edição do FIS, os promotores prometem renovar a festa e a celebração intercéltica como se se estivesse a cumprir o ritual do ciclo das estações, "porque aqueles que todos os anos demandam estas terras mirandesas assim o requerem e exigem".

"Com a habitual variedade de atividades paralelas - num programa que está longe de estar fechado - vamos também apostar na reinvenção da Taberna dos Celtas, indo assim ao encontro daquela que era uma das mais reiteradas exigências das tribos folk", frisou o responsável.

A organização pretende em 2017 reforçar a componente festiva nos palcos principais (Largo D. João III, em Miranda do Douro, e Parque das Eiras, em Sendim), avançando para a "(re)conquista" das ruas e praças de Miranda do Douro e Sendim, com nove grupos de gaiteiros tradicionais mirandeses.
foto: António Pereira



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