Seis consórcios apresentaram propostas para a subconcessão Douro Interior, que representa um investimento de 520 milhões de euros, disse o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos
. A subconcessão Douro Interior destina-se à concepção, construção, financiamento, manutenção e exploração, sem cobrança de portagem, de cinco lanços do IP2, entre Valebenfeito Celorico da Beira (IP5), e de três lanços do IC5, entre Murça e Miranda do Douro. A concessão integra também a exploração e manutenção, sem cobrança de portagem, do lanço do IP2 entre M. Cavaleiros e Velebenfeito.
O Grupo Rodoviário Douro, liderado pela Iridium é o primeiro concorrente para a subconcessão, num agrupamento que inclui a Desarrollo de Concessiones Viárias Uno, a Dragados, a Edifer, a Tecnovia e a Conduril.
O segundo concorrente é o agrupamento Vianordeste, composto pela Eiffage, Novopca, Teodoro Gomes Alho, Obrecol,Manuel Rodrigues Gouveia, Appia, Eiffage, e Societé Autoroutes.
Liderado pela Brisa, Estradas Douro Interior é o nome do terceiro concorrente, que integra a Bento Pedroso, a Teixeira Duarte, a Lena , a Zagope, a Alves Ribeiro, a Edivisa, a ODB, a Sicar e a Zagope.
Estradas do Douro Interior, liderado pela Somague, é o quarto concorrente, agregando a MSF e a Itinere Infraestruturas.
A Soares da Costa lidera a Auto-Estrada XXI, o quinto concorrente, que integra a FCC, a COBETAR, a Global Via, a Operália e o Mantenimiento de Infraestructuras.
O sexto concorrente, AENOR - Douro Interior, é liderado pela Mota-Engil e integra o BES, a Esconcessões, a OPWAY, a Monteadriano, a Sociedade de Construções H.Hagen, a Alberto Martins de Mesquita e Filhos, a Empresa de Construções, a Amândio Carvalho e a Rosas Construções.
Destas seis propostas, o Governo vai escolher as duas melhores para que dentro de dois meses o concurso entre na fase de negociação final, estando prevista a adjudicação para o terceiro trimestre deste ano.
A concessão do Douro Interior beneficiará directamente cerca de 330 mil habitantes.