«Contra ventos e marés vamos fazer o IP2 e o IC5, porque é assim que se faz tudo em Portugal.» O desabafo é do primeiro-ministro, que visitou a concessão Douro Interior após receber o visto do Tribunal de Contas (TC).

José Sócrates visitou ontem as obras de construção do IP2 e IC5, depois da aprovação da obra pelo TC e assegurou ter ficado \"muito contente com o visto para a obra andar com confiança\" e aproveitou para elogiar o consórcio da Ascendi, que \"nunca abalou na sua confiança. Este projecto teve uma avaliação custo/benefício e este último é muito maior\", afirmou, recomendando aos críticos a leitura \"de todos os estudos, porque este é um investimento que servirá três distritos, mas sobretudo serve Portugal\".

O IP2, que ligará o interior de norte a sul, e o IC5, que vai rasgar o distrito de Bragança em direcção à fronteira, representam 261 quilómetros (14 em auto-estrada) de novas estradas aguardadas há décadas nesta região.

A obra terá um custo próximo dos 700 milhões de euros e deverá ficar concluída em 2011, para que \"Bragança e a Guarda tenham condições iguais às de todo o País\", afirmou o primeiro-ministro.

De acordo com as previsões do Governo, ontem reafirmadas, estas estradas vão estar concluídas em simultâneo com a auto-estrada transmontana, que equivalerá, na maior parte da sua extensão, à duplicação do actual IP4.



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