O Instituto Politécnico de Bragança foi considerado pelo ranking internacional promovido e financiado pela União Europeia como o melhor Instituto Politécnico de Portugal pelo terceiro ano consecutivo.
A terceira edição do ranking internacional “U-Multirank” voltou a eleger o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) como o melhor Instituto Politécnico em Portugal. O IPB ocupa, assim, pelo terceiro ano consecutivo a primeira posição entre os Institutos Politécnicos e a honrosa sétima posição a nível nacional entre todas as instituições de ensino superior.
O “U-Multirank” é um ranking promovido e financiado pela União Europeia, tendo a edição de 2016 avaliado e seriado mais de 1300 Instituições de Ensino Superior em todo mundo. De acordo com a metodologia do ranking, as instituições são avaliadas através de 31 indicadores, agrupados em cinco áreas de intervenção: ensino, investigação, transferência de conhecimento, internacionalização e envolvimento regional.
“Sermos pelo terceiro ano consecutivo o melhor Instituto Politécnico de Portugal e pelo terceiro ano consecutivo estarmos no Top10 das instituições nacionais, deixa-nos, naturalmente, muito satisfeitos”, começou por admitir o presidente do IPB.
“Eu acho que isto é uma demonstração da capacidade existente na região porque esse lugar que é atingido pelo IPB, não se deve só ao IPB, à direção, à Academia, aos seus docentes, aos seus funcionários e aos seus alunos, deve-se à região também”, exprimiu Sobrinho Teixeira, visivelmente orgulhoso pelo Instituto a que preside.
“E não estou a dizer isto para ser simpático, estou a dizer isto com toda a sinceridade. Nesse ranking que é o terceiro ano consecutivo que nós ficamos em primeiro lugar, são avaliados cinco itens com 31 subitens. Nesses 5 itens, um deles é o ensino, outro é a investigação, muito alicerçada no IPB, mas é depois a transferência de tecnologia, a capacidade de envolvimento regional e a internacionalização”, explicou, continuando, “e não era possível termos um número de A`s, ou seja, um número de primeiras posições nesses itens, nomeadamente, se não houvesse uma acomodação da região para isso, se não houvesse também uma vontade da região para que este ranking, esta posição do IPB fosse conseguida”. De acordo com o responsável máximo do melhor Instituto Politécnico do país, “nós temos muita internacionalização porque a região tem um baixo custo de vida, mas tem também uma boa qualidade de vida e, portanto, há aqui um binómio que é associado à qualidade do próprio IPB”.
“Aproveito para lançar aqui mais um desafio à região e às cidades de Bragança e Mirandela para que vejam nesta capacidade de internacionalização do IPB, no seu envolvimento com a região, uma forma de afirmação conjunta de toda a região e, portanto, nos ajudem cada vez mais a conseguirmos aumentar esta capacidade já existente”, instigou Sobrinho Teixeira, em forma de repto, aproveitando, ainda, esta classificação e esta oportunidade para agradecer a toda uma região: “quero manifestar o meu obrigado a todos e a todas as pessoas da região porque esta grande vitória não é só do IPB, mas é de todos. Obrigado”.
