O ciclista Ivo Oliveira (UAE Emirates) sagrou-se hoje pela primeira vez campeão português de ciclismo de fundo, ao vencer isolado a prova de elites dos Nacionais, disputados em Mogadouro, com o irmão gémeo Rui Oliveira em segundo.

Ivo Oliveira cumpriu os 169,6 quilómetros com o tempo de 04.16,19 horas, com o irmão gémeo Rui Oliveira (UAE Emirates) a chegar no segundo lugar, a 1,06 minutos do vencedor, enquanto em terceiro ficou Luís Gomes (Kelly-Simoldes-UDO), a 1,15 minutos.

O vencedor andou mais de 160 quilómetros em fuga, cerca de 50 destes em solitário, e conseguiu chegar à vitória, numa corrida que se começou a decidir logo de início, com uma fuga de 10 corredores.

Mais tarde, outros quatro ciclistas saíram do pelotão e o grupo de 14 unidades na frente foi ganhando vantagem em relação ao pelotão, onde apenas a Rádio Popular-Paredes-Boavista trabalhava.

A cerca de 50 quilómetros da meta Ivo Oliveira, de 26 anos, atacou e ninguém conseguiu responder, com o ciclista a suceder ao colega de equipa João Almeida, que venceu a prova de fundo em 2022 e que na sexta-feira conseguiu o título nacional de contrarrelógio.

Os ciclistas da UAE Emirates dominaram os Nacionais de elites, ao conseguirem os dois primeiros lugares das provas que estiveram em disputa em Mogadouro.

Na sexta-feira, João Almeida foi o mais forte no contrarrelógio, enquanto Ivo Oliveira ficou no segundo posto, a 35 segundos do vencedor.

Almeida chegou aos Nacionais depois de conseguido o feito histórico de terminar no pódio da Volta a Itália deste ano, conquistando o terceiro posto.

Na prova de fundo, Almeida defendia o título, mas ficou em 14.º, a mais de cinco minutos do primeiro, e foram os gémeos Oliveira que conseguiram o protagonismo, eles que são também ciclistas de créditos firmados na pista, com Ivo a levar a camisola de campeão nacional que vai agora envergar.


Ivo Oliveira feliz com título nacional de ciclismo e destacou trabalho de equipa

MO ciclista Ivo Oliveira (UAE Emirates) disse hoje que estava feliz com a vitória conseguida na prova de fundo dos Nacionais, em Mogadouro, referindo que se tratou de um trabalho de equipa para chegar ao triunfo.

“Esta vitória só foi possível devido ao trabalho de equipa, porque sabíamos de antemão que tínhamos que jogar assim taticamente. Foi jogado taticamente e estou muito feliz”, concretizou o corredor de Vila Nova de Gaia.

Ivo Oliveira sagrou-se pela primeira vez campeão português de ciclismo de fundo, ao vencer isolado a prova de elites dos Nacionais, disputada em Mogadouro, com o irmão gémeo Rui Oliveira em segundo.

Ivo Oliveira cumpriu os 169,6 quilómetros com o tempo de 04.16,19 horas, com o irmão gémeo Rui Oliveira (UAE Emirates) a chegar no segundo lugar, a 1,06 minutos do vencedor, enquanto em terceiro ficou Luís Gomes (Kelly-Simoldes-UDO), a 1,15 minutos.

O vencedor andou mais de 160 quilómetros em fuga, cerca de 50 destes em solitário, e conseguiu chegar à vitória, numa corrida que se começou a decidir logo de início, com uma fuga de 10 corredores.

Mais tarde, outros quatro ciclistas saíram e o grupo de 14 unidades na frente foi ganhando vantagem em relação ao pelotão, onde apenas a Rádio Popular-Paredes-Boavista trabalhava.

A cerca de 50 quilómetros da meta Ivo Oliveira atacou e ninguém conseguiu responder

Ivo Oliveira, de 26 anos, explicou que foi o seu irmão gémeo, Rui Oliveira, que o fez acreditar nesta vitória em Mogadouro, sucedendo assim ao seu colega de equipa João Almeida, no estatuto de campeão nacional de fundo.

“Planeámos a três voltas do fim ele [Rui Oliveira] atacar, e quando os adversários chegassem à roda do meu irmão, eu atacava sozinho e foi assim que fiz”, vincou Ivo Oliveira.

O novo campeão nacional disse ainda que o calor que se fez sentir na vila do distrito de Bragança foi um fator que dificultou o trabalho dos corredores.

“Tive cãibras e na última volta tive de tirar os pés dos pedais, a descer, porque já não conseguia pedalar. Felizmente voltei ao normal e consegui ganhar”, disse.

João Almeida, que cede a título ao seu colega de equipa, destacou o calor que se fez sentir ao longo de todo o percurso, referindo que estabelecida uma tática pela equipa para haver um vencedor dentro do coletivo da Emirates.

“Foi uma boa corrida e o objetivo de ganhar a corrida foi conseguido. Colocamos o Rui [Oliveira] na frente e tentei controlar os adversários para não fecharem o espaço. Correu tudo muito bem ”, relatou o ciclista de A-dos-Francos, que terminou no 14.º lugar..

João Almeida garantiu que o pretendido era que um dos colegas de equipa fosse o vencedor nestes Nacionais, nos quais o ciclista, que terminou a Volta a Itália no histórico terceiro lugar, conseguiu conquistar a competição de contrarrelógio.



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