O projecto de construção do muro nos jardins do Museu do Abade Baçal, em Bragança, que deu origem a polémicas, não vai ser reavaliado e muito menos modificado, garantiu o presidente do Instituto Português de Museus, Manuel Oleiros.
O responsável referiu, ao JN, que o projecto que está em desenvolvimento foi apreciado e validado pelas entidades competentes, nomeadamente pela Câmara Municipal de Bragança e pelo Instituto Português do Património, \\"«e que não estão previstas alterações».
Em causa, estão os protestos da Junta de Freguesia de Santa Maria, cujo Executivo contesta a altura do muro, em alguns locais com cerca de dois metros, o que segundo o autarca Jorge Novo, isola uma instituição que se devia mostrar mais à cidade e não permite visualizar os jardins a partir do exterior.
O edil entrou numa contenda com o director do museu, Neto Jacob, e escreveu diversas cartas aos organismos competentes, alertando para a construção, que designou de «muro da vergonha\\"».
O muro de granito substituiu um anterior, «mais alto e mais feio, de que já ninguém se lembra», explicou o director do Museu do Abade Baçal, Neto Jacob.