Uma arbitragem escandalosa obriga o Desportivo de Bragança a perder três pontos frente ao líder da tabela classificativa. Foram 90 minutos ode foi notória a forma com que o juiz aveirense Jorge Saramago prejudicou a formação local.
Desde sexta-feira que os adeptos brigantinos demonstravam a sua preocupação face à nomeação de Jorge Saramago, pois existiam informações das ligações deste juiz ao técnico Henrique Borges, de que é amigo pessoal, sendo frequente encontra-los juntos, ao que acresce o facto que na época passada este juiz ir com frequência ao departamento de futebol do Feirense onde fez recuperações, algo normal não fosse este clube treinado por Henrique Nunes. A suspeita de favorecimento ao Gondomar confirmou-se ao minuto 18 quando o juiz aveirense faz vista grossa a uma jogada que seria sancionada com o pontapé de grande penalidade, pois um defesa do Gondomar corta, dentro da grande área uma jogada com a mão, na sequência deste lance João Eusébio é expulso do banco depois de esboçar um ligeiro protesto. Os visitantes inauguram o marcador na transformação de uma grande penalidade a castigar uma falta inexistente do guarda redes João Tomas, uma jogada antecedida de um fora de jogo não assinalado. Antes da meia hora de jogo, Orlando joga a bola com a mão, à entrada da grande área, o juiz da partida deixa passar em claro. Até ao intervalo além destes lances muitos outros poderiam ser referenciados. Depois de muito contestado o trio de arbitragem foi para o descanso, tendo regressado com alguns minutos de atraso, mas sem qualquer mudança de atitude. No minuto 49 o Gondomar podia ampliar por Wesley, num lance em que o avançado visitante está em clara posição de fora de jogo. Decorria o minuto 53 quando se passa uma das cenas mais caricatas deste desafio, Bakero vai apontar um pontapé de canto, mas como a defesa forasteira ainda não estava colocada o arbitro assistente linha coloca-se à frente da bola, não permite ao atleta brigantino cobrar o canto. A menos de 20 minutos do final Bakero tem uma excelente iniciativa individual à qual Carlitos corresponde com uma boa desmarcação, rematando para golo igualando o marcador, um lance cuja rapidez não permitiu ao trio de arbitragem descortinar nenhuma falta. Três minutos após o empate, sem qualquer motivo, Carlitos é expulso com vermelho directo, um castigo para aquele que estava a ser o jogador mais influente na partida. Os visitantes marcam o golo, da vitória, a oito minutos do final, um tento convertido por Nuno Sousa, de cabeça a corresponder da melhor forma a um pontapé de canto. Até ao final a superioridade pertenceu ao Bragança, que podia empatar mas o guarda redes Rui Marcos não permitiu, especialmente ao defender um potente remate de Rui Gil. No final, de uma partida onde o conjunto brigantino foi superior, o trio de arbitragem saiu das quatro linhas com forte vaias.