A flaviense Ana Rita Peixeiro, de 12 anos, foi uma das crianças seleccionadas, entre várias centenas de concorrentes, para participar na versão portuguesa do programa da SIC Bravo-Bravíssimo, que irá ser gravado no próximo dia 18, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. O vencedor do concurso televisivo irá representar Portugal em Itália.

A Ana Rita frequenta o sexto ano na Escola Nadir Afonso, em Chaves. E é ali que, mais recentemente, tem demostrado os seus dotes vocais. O ano passado concorreu e ganhou o festival da canção que foi realizado naquele estabelecimento de ensino. E, este ano, foi também a sua voz que animou as festas de recepção aos alunos e professores daquela escola. Com as exibições, Ana Rita acabou por tornar-se conhecida na escola. Por isso, aqueles que não lhe chamam "peixeira", por causa do apelido, já lhe chamam a "fadista".

No entanto, a sua inclinação para cantar começou bem mais cedo. A mãe conta que desde pequenina que os microfones são o seu brinquedo preferido. E no infantário era sempre ela a apresentar os espectáculos das festas que faziam. Mas, mesmo assim, "quando for grande", Ana Rita não quer ser cantora de profissão, quer ser médica. "Cantar, só quando for preciso", disse sorridente.

Para já, a sua grande prova está marcada para o próximo dia 18, no Coliseu dos Recreios. Será lá que, perante uma plateia com cerca de três mil pessoas, Ana Rita vai interpretar um dos mais conhecidos fados de Amália Rodrigues, uma das suas cantoras eleitas. Dulce Pontes e Adelaide Ferreira também fazem parte das suas preferências musicais.

A escolha de um tema de Amália Rodrigues foi, aliás, uma exigência de Ana Rita. Segundo conta, a produção queria que ela interpretasse outro tipo de canção, mas a jovem cantora achou-as "muito folclóricas" e, por isso, recusou-se a cantá-las.

O último ensaio em que Ana Rita irá participar é já no dia 17, um dia antes da gravação do programa.

Apesar de a data se estar a aproximar, a jovem cantora garante que não está nervosa e que o público não lhe mete medo. Bem, reconsidera Ana Rita, "o problema é que estou habituada a espaços pequenos e quando vir o Coliseu cheio se calhar vou-me assustar".

A possibilidade de ganhar, para já, também não preocupa a flaviense. "Vou numa de participar. Se ganhar, ganho. Se não, na boa", conclui Ana Rita.



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