Na sua segunda actuação perante o seu público, o Leixões deixou-se surpreender pelo Chaves, ainda que pela diferença mínima, sendo infrutífero todo o esforço, para pelo menos, pontuar.
Alinhando com esquemas tácticos semelhantes, de algum modo vocacionados parao ataque, a diferença, a existir, fazia-se sentir, por uma maior mobilidade do Chaves, traduzida numa melhor entreajuda entre os sectores da equipa. Todavia, depois de um período em que se verificou algum equilíbrio, o Leixões passou a soltar-se mais, mercê de algumas facilidades concedidas, sujeitando os visitantes a algumas vicissitudes na defesa da sua baliza.
Por volta da meia-hora de jogo, depois de João Pedro ter desferido um remate, que primou pela força e colocação, mas que Riça correspondeu com uma defesa portentosa, o Leixões veio mais ao de cima na pressão exercida no último reduto do Chaves, sendo notórios varios momentos em que podia ter marcado. Tal não viria entretanto a acontecer, mas, outrossim, seriam os transmontanos a conseguir o golo que ditaria o desfecho do confronto, na sequência de um canto. Nesse lance, não são de excluir culpas à defensiva da casa, ao permitir que o sagaz Marinesco cabeceasse, liberto de opositores, num momento em que o intervalo se estava a aproximar.
Pouco depois do reatamento, o técnico leixonense não se fez rogado, em providenciar nas substituições tidas por convenientes, priviligiando na entrada dos avançados Detinho e Ronaldo e também na do médio ofensivo Everton, perspectivando dar a volta ao resultado.
Aquelas mexidas na equipa proporcionaram mais acutilância dos matosinhenses, assistindo-se a ocasiões em que o golo rondou a baliza de Riça, ameaçada por Detinho e Luís Manuel, que falharam, entretanto, nos momentos decisivos. Por banda do Chaves, Chiquinho era uma ameaça constante, tendo-se a equipa ressentido, depois da sua expulsão.
De qualquer modo, o Leixões foi fustigado por uma enorme malapata, no minuto derradeiro, ao perder um golo, que emprestaria mais verdade ao jogo.