O presidente do CDS-PP esteve hoje na feira do Levante, em Vila Real, que percorreu distribuindo cumprimentos, e cancelou as ações previstas para o resto do dia, depois da notícia da morte do ex-Presidente da República.
O dia de pré campanha de Francisco Rodrigues dos Santos começou e terminou na feira do Levante, em Vila Real, tendo decidido cancelar todas as outras iniciativas previstas para o dia de hoje devido à morte do antigo Presidente da República Jorge Sampaio.
Conjuntamente com Luís Tão, que lidera a coligação “Vila Real à frente” (PSD, CDS-PP e Aliança), o líder centrista percorreu a feira distribuindo canetas, porta-chaves e também apertos de mão e até alguns beijos.
Sem usar máscara, Francisco Rodrigues dos Santos apelou ao voto na coligação para “virar a página do socialismo” neste concelho, um antigo bastião social-democrata que é liderado pelo socialista Rui Santos desde 2013.
Dos comerciantes ouviu várias queixas sobre o “elevado preço” que pagam pelo lugar de venda na feira e pelas “poucas condições” existentes no local e até o comentário de que na “televisão parece mais gordo”.
“Sabe o que não parece tão gordo, mas que é? É o Estado. Está cada vez mais gordo e os socialistas a alimentá-lo com os amigos e com os familiares”, respondeu.
Francisco Rodrigues dos Santos disse acreditar que, com Luís Tão, a coligação “será capaz de derrubar o PS em Vila Real” para o concelho ter “mais investimento, mais emprego, mais liberdade económica, mais apoios sociais, sobretudo para os idosos e para as novas gerações iniciarem a sua vida ativa e terem acesso a uma habitação condigna, e mais turismo”.
E questionado sobre a escolha de não usar máscara respondeu: - “É necessário libertar o nosso país deste autoritarismo que vai cerceando cada vez mais as nossas liberdades e a nossa autonomia individual”.
O líder do CDS-PP referiu que “estas regras covid-19 não podem ser perpétuas, não podem durar para sempre, as pessoas estão saturadas e querem reconquistar o seu direito a viver em normalidade e, para isso, é necessário que aprendam a conviver socialmente com o vírus”.
O uso obrigatório da máscara na rua mantém-se até domingo e, depois da não-renovação do decreto-lei após esse dia, existirá apenas uma recomendação da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre em que situações deve ser usada esta proteção.
As eleições autárquicas realizam-se no dia 26 de setembro.