A linha aérea regional Bragança/ Faro mantém-se, mas o aeródromo de Vila Real ainda não tem previsão para abrir e receber carreira aérea, para os cerca de 25% dos passageiros que deixaram de utilizar.

Depois de algumas conversações com o Governo a linha aérea regional mantem-se para os cerca de 14 mil passageiros que utilizam anualmente este meio de transporte e para os cerca de 40 funcionários que viram o seu posto de trabalho em risco. Em causa estavam os sucessivos aditamentos do concurso que terminou em 23 de dezembro de 2018, conforme afirma Pedro Leal, presidente da Seven Air e piloto responsável pela linha, “andamos a voar desde 2018 até a data, esta linha é deficitária de cerca 230 mil euros/mês e a empresa é que está a suportar esse valor”.

Com um aumento anual significativo de passageiros, foi em Vila Real que se verificou a maior queda desde o encerramento do Aeródromo “tem vindo a aumentar o número de passageiros, a exceção de Vila Real, a pista está fechada pela Autoridade Nacional de Aviação Comercial (ANAC), o nosso regulador é que mandou fechar. Eles tinham feito uma reparação há bem pouco tempo na pista porque ela estava bastante ondulada e resolveram o problema do ondulado, mas depois de repente mandaram-na fechar”, afirma.

Relembre-se que foi em junho de 2018 que ocorreu o primeiro abatimento da pista de Vila Real, tendo sido intervencionada e a reparação sido insuficiente. Em julho de 2019 foi encerrado o aeródromo de Vila Real por tempo indeterminado, devido “ao abatimento transversal de um setor central da pista”, conforme explicou na altura, o Presidente da Câmara de Vila Real Rui Santos.

Ainda sem previsão e adiado por duas vez a sua abertura, a SevenAir ainda não obteve nenhuma informação sobre o regresso a Vila Real, “a primeira vez disseram que era em agosto de 2019, depois a segunda vez disse que era dezembro 2019 e estamos em fevereiro e não temos mais comunicação nenhuma deles, se a linha continuar é um tema para se analisar mais tarde porque realmente foi uma perda elevada de passageiros, cerca de 25% por ano”, conclui.  



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