Três homens armados sequestraram na quarta-feira, na cidade de Maracaíbo, a oeste de Caracas, o luso-descendente Joaquim Henrique Morgadinho Madeira, de 25 anos, filho de emigrantes naturais do Algarve, disse ontem à Lusa fonte consular.

Segundo o cônsul honorário de Portugal na localidade, Jesuíno Brito, o sequestro teve lugar na noite de quarta- feira, quando Joaquim Madeira fechava uma das lojas de que é proprietário. «Estava com dois empregados, já tinha praticamente fechado a porta e preparava-se para levar mercadoria para um cliente de outro estabelecimento comercial», acrescentou o cônsul, explicando que o luso-descendente foi levado no próprio veículo.

Segundo o comissário Béximo Camargo, do departamento policial Cristo de Aranza, da Polícia Regional de Maracaíbo, o camião foi localizado horas mais tarde no estacionamento do Hospital Geral do Sul, sem vestígios do sequestrado.

Por outro lado, o coronel Alejandro Muñoz Nuñez, chefe do Grupo Antiextorsão e Sequestro (Gaes) da Guarda Nacional, confirmou que as autoridades procuram o paradeiro de Joaquim Madeira e que os familiares apresentaram uma denúncia formal na tarde de quinta-feira.

Em conversa telefónica com a Lusa, Rui Monteiro, cônsul-geral de Portugal em Valência, estado de Carabobo (200 quilómetros a oeste de Caracas), frisou terem sido já estabelecidos contactos oficiais com as autoridades venezuelanas.



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Joaquim Madeira

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