Idosos transmontanos em solidão já têm várias casas comunitárias ao dispÎr no concelho de Vila Flor, onde pagam renda simbólica e convivem com outras pessoas.

Está em funcionamento um projeto de habitações comunitárias dirigido a idosos carenciados e sozinhos. A iniciativa proporciona abrigo, conforto e apoio à população envelhecida e sem família ou com família negligente do município de Vila Flor, em Trás-os-Montes.

A iniciativa conta com cinco casas comunitárias que sobreviveram a um projeto que acabou há 13 anos: uma na sede de concelho e quatro em aldeias do município. Essas habitações comunitárias formam vários lares, dando abrigo e conforto a pessoas que, em muito casos, tiveram vidas de muito trabalho e pobreza.

Os idosos não estão no entanto confinados a estas casas, não se tratando de um lar de idosos na mais comum aceção da expressão. «Faço o que quero, vou para onde quero. Morro mais depressa se me metem num lar», desabafou, à Agência Lusa, Isabel Roio, 89 anos, residente. Os residentes são inquilinos e pagam um valor simbólico pelo teto.

Três das Casas estão sob a tutela da Misericórdia de Vila Flor e as outras duas estão sob a alçada das juntas de freguesia. As casas comunitárias derivaram do Projeto de Luta Contra a Pobreza onde foram investidos 500 mil euros destinados àquele concelho transmontano.



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Encontra-se em casa da família

Cada cidadão só enviou 240 euros