O presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, Benjamim Rodrigues, mostrou-se hoje convicto de que o concelho transmontano irá atingir os 350 mil visitantes nas praias fluviais do Azibo neste verão, apesar das restrições impostas pela pandemia.
A nova época balnear arranca em 12 de junho e prolonga-se até 12 de setembro, três meses durante os quais o autarca acredita que “será possível voltar a atingir os 350 mil visitantes”, como aconteceu no verão de 2020, em que já vigoravam as regras sanitárias da covid-19.
“Mesmo com a limitação em termos de lotação, estamos convictos que muitos portugueses ainda vão continuar a optar por fazer férias em Portugal e, por isso, mesmo durante a semana será possível ter valores muito próximos da lotação máxima, como, aliás, se verificou em 2020 em várias ocasiões”, considera o autarca.
À semelhança do que já aconteceu em 2020, a praia da Fraga da Pegada vai contar com uma lotação de 1.700 pessoas em simultâneo, enquanto a da Ribeira estará limitada a 1.600 pessoas, informou o município.
A albufeira do Azibo é o local de veraneio mais procurado do distrito de Bragança, com duas praias, a da Ribeira e a da Fraga da Pegada, distinguidas com Bandeira Azul, há 12 anos e há 18 anos, respetivamente.
Nesta época balnear, as duas praias fluviais recebem também o galardão “Qualidade de Ouro 2021”, atribuído pela associação ambientalista Quercus.
Segundo o autarca, esta distinção “tem em conta o desempenho das praias em anos anteriores, nomeadamente o trabalho feito no sentido de garantir a qualidade superior da água das duas praias”.
A própria Albufeira do Azibo, uma barragem construída para regadio que deu origem a este espaço de veraneio, foi eleita, pelo terceiro ano consecutivo, com o prémio “Cinco Estrelas Regiões”.
As regras para o acesso às praias e zonas balneares neste verão visam a prevenção, contenção e mitigação da transmissão da infeção por covid-19, e aplica-se também, “com as necessárias adaptações, à utilização das piscinas ao ar livre”.
O diploma do Governo, publicado em Diário da Républica na semana passada, estabelece coimas para quem não cumpra as regras, que vão de 50 a 100 euros, para pessoas singulares, e de 500 a 1.000 euros, no caso de pessoas coletivas.
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