Mãe da professora que posou para a «Playboy» defende a filha. Vereadora explica porque tirou Bruna da escola onde estava.

A mãe de Bruna Real, a professora que está a causar polémica por se ter despido para a revista Playboy, falou ao DN e garantiu que está ao lado da filha, desde o início. «Apoiei a minha filha quando ela decidiu fazer a sessão fotográfica para a revista Playboy, não estou arrependida de o ter feito e vou apoiá-la em tudo quanto a mesma necessitar, principalmente neste momento em que mentes perversas vêem maldade onde não existe.»

Foi assim que Fátima Real, mãe de Bruna, reagiu ao «escândalo» provocado pela divulgação das fotos da Playboy , e que levou esta professora primária a ser afastada da escola preparatória de Torre de Dona Chama, onde coordenava as Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) do ensino básico.

O DN falou também com Bruna Real, que foi passar o fim-de-semana ao Sul do País, e que se recusou a comentar tudo quanto se tem passado em relação à sessão fotográfica.

Bruna Real tem 27 anos, é uma de sete irmãs, filhas de um empreiteiro da construção civil, toda a sua família por parte de mãe e pai vive em Golfeiras, um bairro integrante da cidade de Mirandela. Bruna licenciou-se no Instituto Piaget de Mirandela com excelentes notas. Há dois anos fez o estágio na Câmara Municipal de Mirandela, e no ano lectivo 2009/10, concorreu ao lugar de coordenadora de AEC. Foi uma das vencedoras do concurso e como tal admitida pela câmara, tendo sido colocada em Torre de Dona Chama.

Bruna sempre foi uma rapariga extrovertida, e que vestia com um certo «arrojo». No entanto, foi um rapariga com a cabeça no lugar, tendo como sonho o mundo do espectáculo, contou uma amiga de infância ao DN. «Foi isso que a levou a inscrever-se no concurso de televisão Master Plan», lembra a amiga. Bruna sempre foi considerada pelos colegas «muito à frente» e «às vezes esquecia-se do mundo onde vivia», adiantou-nos um seu familiar, «e o caso mais concreto foi este de se despir para a revista». «Para ela é natural mas para uma grande parte da população é um escândalo», diz o familiar.

Ludmira, 79 anos, é avó de Bruna, recusa-se a falar. No entanto, a expressão é triste e nota-se que enfrenta a reportagem do DN com lágrimas a correr pela face, pede desculpa e afasta-se rapidamente, expressando: «Já estou arrependida de ter aberto a porta.»



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