Cerca de 20 mil portugueses foram trabalhar temporariamente para a Suíça em 2006, número que este ano deverá subir, adiantou ontem, em Lisboa, Manuel Beja, dirigente do sindicato suíço UNIA.
Para prevenir situações de \"abusos laborais\", o sindicato UNIA, que reúne trabalhadores dos sectores da construção, agricultura, indústria e serviços, lançou ontem um panfleto informativo dirigidos aos portugueses que pretendem emigrar temporariamente para a Suíça.
Segundo Manuel Beja, o panfleto, que inclui informações sobre salários, telefones úteis, direitos sociais e laborais, vai ser distribuído até Março, altura que os portugueses são chamados para irem trabalhar para aquele país. \"O objectivo é que os portugueses recebam informações sobre a protecção dos trabalhadores temporários antes de chegarem à Suíça\", sublinhou, adiantando que as brochuras vão ser distribuídas através dos sindicatos, centros de emprego, câmaras municipais e juntas de freguesia, principalmente da região Norte, zona de onde é proveniente a maioria dos emigrantes.
Horas extraordinárias não pagas, falta de descontos e precárias condições no alojamento são os problemas que os emigrantes temporários enfrentam.