Um incêndio florestal que deflagrou hoje ao final da manhã em Argoselo, no concelho de Vimioso, esta a ser combatido por 127 operacionais apoiados por 20 veículos e oito meios aéreos, disse à Lusa fonte do CDOS.

“Estamos nesta fase a utilizar os meios aéreos para não deixar que o incêndio se encaixe nas encostas do rio Maças, porque o terreno apresenta maior dificuldades de combate devido à ortografia”, explicou cerca das 14:30 o comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil Terras de Trás-os-Montes, João Noel Afonso.

Noel Afonso disse ainda que o incêndio se mantém com uma frente ativa, "já foram duas", e está a arder "numa zona de muito difícil acesso".

De acordo com o comandante, não há povoações ou bens em perigo nesta área do incêndio que deflagrou perto do meio-dia, nesta freguesia do distrito de Bragança.

No teatro de operações estão ainda a trabalhar cinco máquinas de rasto para abrir corta fogos e controlar as chamas.

No local estão também operacionais espanhóis empenhados no combate às chamas.

Foto: António Pereira

Cerca de 90% perímetro do fogo que lavra em Vimioso está estabilizado

O comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil Terras de Trás-os-Montes disse hoje que 90% do perímetro do incêndio que deflagrou ao final da manhã no concelho de Vimioso, no distrito de Bragança, está estabilizado.

“A esta hora [22:45] o incêndio que deflagrou em Argozelo está estabilizado, mas ainda temos vários pontos quentes e alguns focos dispersos que vão obrigar a trabalhos de consolidação ao longo da noite”, afirmou João Noel Afonso.

O incêndio que deflagrou ao final da manhã em Argozelo, no concelho de Vimioso, ao final da tarde tinha duas frente ativas que chegaram a preocupar os bombeiros, nomeadamente uma que se dirigia em direção à aldeia de Vale de Pena, estando praticamente “dominada” a essa hora.

João Noel Afonso disse ainda esperar pela ação dos meios aéreos ao romper do dia de sexta-feira, justificando que são importantes para chamada a consolidação dos muitos hectares de terrenos ardidos e de difícil acesso, onde o fogo já foi controlado.

“Os meios aéreos são sempre necessários, mesmo não havendo frente de fogo ativas e são importantes para a consolidação dos pontos quentes que ainda se fazem sentir no perímetro do incêndio”, vincou o comandante sub-regional transmontano.

No combate às chamas em Argozelo, estiveram também empenhados meios espanhóis, com um dispositivo composto por meia centena de operacionais, nove meios aéreos, quatro veículos e quatro máquinas de rasto.

No terreno estão ainda a trabalhar máquinas de rasto para abrir corta-fogos e controlar as chamas bombeiros apeados ou apoio de veículos de combate a incêndios florestais.


Bombeiros dão como dominado fogo em Vimioso 

Os bombeiros deram hoje ao início da manhã como dominado o incêndio que deflagrou ao meio dia de quinta-feira na localidade de Argozelo no concelho de Vimioso, mas mantêm ainda um forte dispositivo no terreno para evitar reacendimentos.

“Para já [10: 30] continuamos o trabalho que já vinha da noite e que passa pela consolidação do perímetro do incêndio, rescaldo e neutralização de pontos quentes e abertura de faixa de contenção de fogo”, disse à Lusa o comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil Terras de Trás-os-Montes, João Noel Afonso.

No terreno mantém-se um dispositivo de combate a incêndios composto por 225 operacionais, apoiados por 67 veículos, dois meios aéreos e oito máquinas de rasto, sendo que quatro são espanholas.

João Noel Afonso acrescentou que os meios para já não serão desmobilizados devido à rotação do vento, o que poderá originar reacendimentos.

“Face ao final do dia de quinta-feira, mantemos os mesmos meios de combate ao fogo no terreno para consolidar o perímetro do incêndio e assim evitar reacendimentos”, relatou.

O comandante indicou ainda que, para o dia de hoje, as condições climatéricas previstas para as próximas horas apontam para tempo muito quente, pouca humidade, vento e um terreno muito seco, sendo que estes fatores mantêm as atenções concentradas de todo o dispositivo ainda instalado em Argoselo.

Este incêndio chegou a ter duas frentes ativas, sendo que delas chegou a preocupar os bombeiros durante a tarde de quinta-feira, já que estava alinhada com a aldeia de Vale de Pena.

No combate às chamas em Argozelo, estiveram também empenhados meios espanhóis, com um dispositivo composto por meia centena de operacionais, nove meios aéreos, quatro veículos e quatro máquinas de rasto.



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