Uma instituição bancária quer que o Grupo Desportivo de Moncorvo pague mais de 28 mil euros, relativos a uma divida de uma empresa de construção civil falida, que executou a obra do complexo desportivo do clube.

O Grupo Desportivo de Moncorvo está a ser alvo de um processo de execução no valor de 28.138.89 euros, relacionado com a divida da empresa de construção civil, cuja insolvência já foi declarada.

O processo tem como exequente a Caixa de Crédito Agrícola da Terra Quente e envolve a empresa Joaquim Brito de Carvalho & C. Lda., sediada naquela vila, que contraiu várias dívidas com aquela instituição bancária. Como o GDM é o dono da obra do complexo desportivo, a Caixa Agrícola está a tentar executar o clube, através de uma penhora no valor da dívida. \"Agora, o banco quer que o GDM pague, porque não conseguiu ficar com os bens da empresa, mas a dívida não é nossa, não estamos dispostos a pagar algo que não é da nossa responsabilidade\", adiantou o presidente do clube, José Aires.

O GDM opÎs-se à acção por considerar que nada tem a ver com o dinheiro em dívida, e já tem advogados a tratar do caso. A acção remonta a 4 de Dezembro de 2002, mas o processo de execução só deu entrada no Tribunal de Torre de Moncorvo no passado dia 22 de Julho. O complexo desportivo custou cerca de 800 mil euros. O GDM, fundado em 1967, está actualmente na 3ª Divisão, Série B, e na época passada terminou o campeonato nacional em sétimo lugar



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