Está confirmado. A maternidade de do Hospital de Chaves encerra no «final das festas». O ministro da Saúde, Correia de Campos, que, ontem, visitou as obras de alargamento do Centro de Saúde nº. 1 e do serviço de Hemodiálise do Hospital flaviense só não precisou a data, por ainda não estar «rigorosamente definida».
\"Não podemos manter esta sala de partos quando temos alternativas com mais qualidade\", justificou o governante, avançando com um argumento que ainda não tinha sido lançado o número de partos por cesariana. \"Chaves tem o pior índice do país em termos de cesariana: 60%. E não é bom. A média do país é de 32% e já somos os terceiros piores na OCDE\", explicou o ministro. Antes, Correia de Campos justificou o fecho com a \"redução visível do movimento e a consequente perda de qualidade\".
Tal como se esperava, não houve qualquer manifestação de desagrado à ida do ministro. O presidente da Câmara, o social-democrata João Batista, apenas recusou acompanhar o governante na deslocação ao hospital. Esteve só na inauguração das obras do centro de saúde, onde disse ao ministro que \"não concordava\" com a decisão, por entender que \"qualidade implica proximidade\".