O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou hoje a morte do bispo emérito da Diocese de Bragança-Miranda, António Rafael, recordando a sua "dedicação ao bem comum e na defesa da igualdade entre os cidadãos".

Numa mensagem publicada hoje na página da Presidência na Internet, o chefe de Estado sublinha que António Rafael teve "uma vida longa ao serviço da Igreja, do povo transmontano e dos portugueses".

O bispo emérito, que faleceu hoje aos 92 anos, "deixa, também ao Presidente da República que o conhecia desde há muito, memórias perenes de dedicação ao bem comum e na defesa da igualdade entre os cidadãos, cumprindo o Evangelho e sendo um incansável porta-voz da Palavra", acrescenta a nota de Belém.

Marcelo Rebelo de Sousa transmite "as mais sentidas condolências" ao seu sucessor, José Cordeiro, à Conferência Episcopal Portuguesa e à família de António Rafael, "no sangue e na Fé".

A Diocese de Bragança-Miranda informou que o corpo do bispo emérito encontra-se hoje no Santuário da Família, na Fundação Betânia, em Bragança, até às 19h00, seguindo depois para a Catedral, onde terá lugar uma Vigília de Oração, às 21h00.

A Missa Exequial terá lugar na segunda-feira, às 16h00, sendo depois sepultado no átrio dos Bispos na Catedral, em Bragança.

António Rafael resignou por ter atingido o limite da idade e passou testemunho, em 2001, a António Montes Moreira, entretanto já substituído também pelo mais jovem bispo de Portugal, José Cordeiro, o atual bispo diocesano.

A insistência durante 22 anos na construção de uma nova catedral em Bragança marcou o episcopado de António Rafael.

Ficou conhecido como o "bispo polémico", pelas suas intervenções na vida da diocese e do país, que foram muito além do que à Igreja diz respeito.

D. António Rafael ingressou no sacerdócio aos 22 anos. Foi ordenado bispo em 1977, no mesmo ano em que foi nomeado bispo auxiliar de D. Manuel de Jesus Pereira, o então bispo da diocese.
Foto: António Pereira



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